Dia 19 de maio é celebrado o Dia do Acadêmico de Direito. Essa data foi escolhida em homenagem a Santo Ivo, padroeiro dos advogados e também conhecido como “advogado dos pobres”, por ajudar e defender os mais necessitados e injustiçados. Santo Ivo faleceu no dia 19 de maio de 1303 e, ainda hoje, é inspiração para profissionais da área jurídica.
Na Universidade Federal do Tocantins – UFT, o curso de Direito é ofertado nos Câmpus Arraias e Palmas, somando 578 acadêmicos nas duas unidades. Para celebrar esse dia, conversamos com dois estudantes do curso sobre suas trajetórias e pretensões futuras.
Michelle Veras de Sousa, acadêmica do 7º período de Direito, Câmpus Palmas, está na sua terceira graduação na UFT e conta que cursar Direito é um sonho realizado, já que outrora era visto como algo da elite branca, advinda de escolas particulares e de famílias tradicionais. “Eu entrei pela Lei de Cotas para pessoas com deficiência de baixa visão, que adquiri aos 17 anos”, relata Michelle ao enaltecer a democratização das universidades federais com o sistema de cotas para as minorias sociais.
A acadêmica cursa Direito com o objetivo de atender aqueles que mais precisam do acesso à justiça e não são amparados pelo Estado: “Quero trabalhar na área do Direito da Pessoa com Deficiência em âmbito nacional e internacional; Direito Previdenciário, Direito Racial, Direito GLBTQIAPN+, Direito Indígena, injúria racial, preconceito e discriminação. Almejo ser representante das pessoas com deficiência na ONU, defensora pública, juíza, advogada ativa e militante, além de ter boa sustentação oral e escrita”, almeja Michelle Veras.
Mágno Pereira Reges, discente do 5º período de Direito, Câmpus Arraias, relata que sua aspiração maior é a conquista da estabilidade financeira: “Estou na metade do curso. Ainda não decidi uma área específica do Direito que pretendo seguir, mas quero passar no exame da OAB e fazer concursos”, conta o estudante que estava na metade do curso de Licenciatura em Matemática, mas não se identificou com o curso. “Não consegui ver outra perspectiva que não fosse a sala de aula e estávamos passando pelo longo tempo da pandemia. Então, resolvi fazer o Enem, fui chamado, e a escolha do curso foi mais pela possibilidade de trabalhar em um leque maior de áreas que o Direito proporciona”.
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