Gestores da UFT participam da Reunião de Avaliação Estratégica
Com o objetivo de avaliar a estratégia da universidade, verificando se o que foi planejado está sendo executado, e, consequentemente, se os objetivos do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) estão sendo atingidos, ocorreu nesta quinta-feira (07) a Reunião de Avaliação Estratégica (RAE) da Universidade Federal do Tocantins (UFT). Organizada pela Pró-Reitoria de Avaliação e Planejamento (Proap), o momento reuniu gestores dos cinco câmpus da UFT (Arraias, Gurupi, Miracema, Palmas e Porto Nacional) e das Unidades Gestoras (UGs) da Reitoria.
Nesta edição foram apresentadas as alterações feitas no PDI durante o ano de 2023 - tais como a adequação das ações e a revisão dos indicadores estratégicos – e demonstrado o cumprimento do PDI até o momento, para que se possa fazer a análise do que precisa ser aprimorado para garantir o atingimento dos objetivos e da missão institucional. Além disso, a Superintendência de Comunicação (Sucom) apresentou seu exemplo de boa prática no uso de indicadores operacionais e foram demonstrados os resultados das medições dos riscos estratégicos e do levantamento dos riscos operacionais, definidos com as unidades gestoras em 2023.
Para o pró-reitor de Avaliação de Planejamento, Eduardo Andrea Lemus Erasmo, a medição dos riscos veio para ajudar bastante neste processo. “O risco pelo seu conceito original é tudo aquilo que pode acontecer que venha nos impedir alcançar nossos objetivos, por isso nós levamos muito a sério os riscos operacionais dentro de cada unidade, temos painéis de controle e é um termômetro muito importante para nós”, explica ele.
Outro ponto levado em consideração está ligado à distribuição orçamentária, ou seja, aquelas ações que precisam de orçamento que têm um risco maior, a equipe já sabe que precisa acompanhar de perto. Isso significa que as ações mitigadoras de risco devem ser priorizadas tanto na questão orçamentária quanto na definição e execução das tarefas a elas relacionadas.
Balanço PDI 2023
O balanço parcial das ações do PDI 2023 apresentou um bom retrospecto do cumprimento das metas e das ações. "O balanço é extremamente positivo, os dados manifestados nas nossas planilhas apontam para um cumprimento de cerca de 80%, algo bastante positivo, mas mais importante do que alcançar as metas que foram desenhadas, é o amadurecimento dos gestores frente a todo esse sistema de planejamento e de governança da universidade", enfatiza Erasmo.
A ocasião serviu também, como destacou o reitor da UFT, Luis Eduardo Bovolato, para reforçar a necessidade de se manter fiel ao planejamento, para auto avaliação e reflexão em relação aos avanços, aquilo que foi positivo, aquilo que não funcionou legal, até para uma correção de uso. "Mas sempre tendo como premissa o comprimento, o utilizar os nossos instrumentos gerenciais como ferramentas básicas que auxiliam na gestão da universidade", ponderou o reitor.
Planejamento Futuro
Para 2024 não há grandes mudanças no que diz respeito ao orçamento, ao contrário da expectativa inicial. Neste aspecto, o reitor explica que é preciso seguir com rigor fiscal, com o acompanhamento e a boa gestão dos recursos e colhendo alguns resultados com as mudanças que foram feitas em relação às atualizações dos PPCs. Também está previsto para 2024, de acordo com Erasmo, pequenos ajustes nos indicadores e ações, sem afetar a essência do planejamento.
2024 também será o ano de iniciar o planejamento e as tratativas para o próximo PDI que entrará em vigor em 2026, com validade de cinco anos. "A gente imagina que a partir de 2026, o próximo PDI venha com mais novidades, inclusive do ponto de vista de estrutura organizacional da Universidade", pontuou Bovolato.
Destaca-se ainda, que o atual modelo de planejamento da universidade tem sido motivo de destaque para outras instituições públicas de ensino, por seu pioneirismo e caráter inovador ao ser utilizado como documento direcionador das ações da gestão, inclusive na distribuição do orçamento para as unidades gestoras.
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