Ação da Liga Universitária do Curso de Medicina da UFT promove capacitação para profissionais de saúde do HGP
A Liga Universitária Tocantinense de Trauma e Emergência (Lutte) do Curso de Medicina da Universidade Federal do Tocantins (UFT) realizou mais uma ação no Hospital Geral de Palmas (HGP), nesta quarta-feira (22). Com o objetivo de capacitar e aperfeiçoar o conhecimento de profissionais da saúde e equipe multiprofissional no atendimento de paradas cardiorrespiratórias, os alunos confeccionaram, com o auxílio da Instituição, 15 adesivos com os protocolos de atendimento conforme as diretrizes da American Heart Association (AHA).
O presidente da Lutte, Lucas Scalia, explicou que desde a origem do projeto de extensão, datada em 2021, e o início dos treinamentos, havia uma demanda do Núcleo de Educação Permanente (NEP) do HGP para que fosse pensada uma ação que pudesse facilitar a revisão constante dos protocolos e dos principais pontos para atendimento de paradas cardiorrespiratórias. “Existe uma recomendação da American Heart Association sobre a educação permanente e o treinamento anual de todos os profissionais da saúde no atendimento de parada cardiorrespiratória, dada que é a situação de maior emergência possível e qualquer segundo de demora ou de atraso pode determinar a vida ou a morte do paciente. Então a gente atualiza os profissionais da saúde quanto aos protocolos e faz o treinamento básico. Ao todo, já foram mais de 300 profissionais de saúde capacitados e treinados”, esclareceu Lucas.
Morgana Paranaguá, funcionária do NEP, avaliou a parceria com a Lutte e a UFT como positiva e enriquecedora, principalmente, porque havia a necessidade do treinamento dos servidores do hospital para suporte básico e avançado de vidas. “Os adesivos foram colocados em pontos estratégicos das enfermarias do hospital, nas salas de estabilização que as enfermarias possuem, e em alguns pontos estratégicos, para que o servidor multiprofissional tenha acesso visual ao checklist da parada cardiorrespiratória”, informou Morgana.
Para os acadêmicos de Medicina, que conseguem obter experiência in loco por meio das ações realizadas a partir do projeto de extensão da Lutte, a iniciativa é uma forma de se inserir no cotidiano dos profissionais da saúde e entender mais sobre o atendimento de urgências e emergências. “A gente tem a oportunidade de fazer trocas de informações e de experiências. Eles nos repassam as vivências que já tiveram, os obstáculos, o que foi feito de bom, o que foi feito de ruim, e nós damos orientações sobre o que a gente já vivenciou também. É muito engrandecedor”, comenta Lucas.
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