Pesquisadores da UFT e UniCatólica ajudam no projeto de regularização fundiária de Luzinópolis
Pesquisadores e acadêmicos dos cursos de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Tocantins (UFT) e da UniCatólica realizaram no início deste mês um levantamento técnico de campo nos setores Tiradentes e Paraíso, do município de Luzinópolis, a 527 quilômetros de Palmas, para a regularização urbanística de áreas e lotes, e a implantação dos equipamentos públicos e infraestrutura.
Ainda em Luzinópolis, o grupo promoveu oficinas participativas com a comunidade dos dois setores, para entender as demandas da população acerca dos problemas da área e fomento à participação no processo de urbanização das áreas.
A arquiteta e pesquisadora Mariana Emilene Arruda Azevedo, conta ainda que foi feita uma reunião com os técnicos do município que atuam no desenvolvimento urbano para entender a visão e o planejamento da equipe local acerca das atividades que já foram desenvolvidas para a regularização. “É excelente oportunidade do ponto de vista acadêmico, pois as atividades tem gerado muito aprendizado, e também é muito bom para o município, que pôde receber uma assessoria técnica de excelência que vai ajudar a melhorar a vida da população, através da segurança de posse, e a própria gestão do território, tão importante e negligenciada em pequenos municípios”, avaliou.
A coordenadora do projeto, professora Olívia Maia, explica que as ações estão sendo desenvolvidas no laboratório Labcidades, que funciona na UFT. “Luzinópolis agora está passando pela segunda etapa de regularização fundiária urbana, a primeira etapa aconteceu no ano de 2021, intermediado por um projeto federal coordenado pela UFPA, chamado Rede Amazônia. Nesta época, todos os estados da Amazônia Legal tinham uma coordenação e grupo de trabalhos estaduais, e no Tocantins, a equipe era a mesma que está coordenando este novo momento”, cita, reforçando que o sucesso desta primeira etapa desencadeou no seguimento para a atual.
Professora Olívia destaca ainda que todo o trabalho se dentro da extensão universitária. “O processo como um todo não pressupõe uma hierarquia, e sim a soma dos saberes técnicos e científicos populares, e o próprio município, assim como a população de lá tem muita autonomia no processo”, revelou a pesquisadora.
Na ocasião, o grupo de pesquisadores percorreu outras localidades da cidade para identificar novos pontos de problemas relatados pelos moradores durante as oficinas.
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