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Capacitação

Museu de Morfologia da UFT participa de oficina com taxidermista da UnB

Por Glenda Barros | Revisão: Paulo Aires | Publicado: Segunda, 21 de Novembro de 2022, 17h17 | Última atualização em Segunda, 21 de Novembro de 2022, 17h22

A Universidade Federal do Tocantins (UFT) recebeu, na última sexta-feira (19), o taxidermista César Leão, da Universidade de Brasília (UnB),  para um ''intensivão de taxidermia'' com a equipe do Museu de Morfologia. 

Segundo Tainá de Abreu, professora de Anatomia do curso de Nutrição, a vinda do taxidermista é um passo importante para a expansão do trabalho feito no Museu: ''Na verdade, ele veio para fazer mais do que apenas nos ajudar, ele veio nos ensinar várias coisas. Deixar o rosto mais expressivo, por exemplo''.

''A gente se comunicava por telefone'', conta César Leão, taxidermista do Laboratório de Anatomia Veterinária da Universidade de Brasília (UNB): ''Eu via que o laboratório estava avançando muito bem, às vezes a Tainá me procurava para tirar dúvidas, mas sempre percebi uma autonomia porque elas transformaram em prática algo que estava apenas em palavras. Então eu vim à Palmas com a missão de juntar todas essas dicas e colocar em prática na montagem da onça''.

A onça

O estudo da anatomia é fundamental para a Taxidermia (Foto: Glenda Barros)O estudo da anatomia é fundamental para a Taxidermia (Foto: Glenda Barros) (Foto: moura.glenda)

Assim como os demais espécimes recebidos, a onça chegou ao Museu por meio de convênio da universidade com o Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins). De acordo com a professora Tainá, responsável pelo Museu de Morfologia da UFT, o animal foi atropelado em 2020. 

''Não existe muito material ilustrativo a respeito de onça para a gente se basear, então nós recorremos às imagens de leão e tigre, pois são animais já descritos em ilustrações no mundo todo, e fazemos adaptações. Partimos do princípio de que esses são animais do mesmo gênero, Panthera. Apesar de não serem da mesma espécie, há muitas diferenças de fisionomia, mas em termos de musculatura profunda, por exemplo, é possível se guiar'', explica César.

Com relação às particularidades de taxidermizar a onça, a professora Tainá e o César lembram que se ater aos mínimos detalhes é fundamental. Desde as marcas que o volume dos músculos de mastigação deixa no rosto ao aspecto de vivacidade dos olhos: ''Não é só uma questão de cuidado. Você tem que estudar anatomia para trazer a ciência, tudo aquilo que é estudado do corpo do animal, para a realidade. Um artista pode sim se lançar como escultor, mas aqui existe uma conjugação entre ciência e arte', conclui César Leão'.

Museu de Morfologia

O museu existe desde 2019. Saiba mais sobre ele: 

Acompanhe também o trabalho do taxidermista César Leão nas suas redes sociais:

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