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Equipe de pesquisadores da UFT está desenvolvendo plataforma sobre saúde mental

Por Ana Lissa Alves | Edição: Samuel Lima | Publicado: Segunda, 16 de Novembro de 2020, 17h38 | Última atualização em Segunda, 16 de Novembro de 2020, 17h39

Uma equipe de pesquisadores da UFT está desenvolvendo uma plataforma de apoio psicológico à comunidade, principalmente alunos. A equipe, coordenada pela professora de Jornalismo Alice Agnes, é composta por uma médica da família egressa da UFT, uma professora de Psicologia e uma aluna de Enfermagem.

O projeto tem como objetivo desenvolver um app ou um chatbot que ajude na identificação e orientação inicial de pessoas em situação de vulnerabilidade psicológica, baseado no protocolo do Ministério da Saúde. Em 2018, foi realizado um pré-mapeamento de questões relacionadas à saúde mental dos estudantes da UFT e números preocupantes de sofrimentos psíquicos foram constatados.

“No nosso mapeamento de 2018 observamos que 69,7% dos participantes admitiu ter algum problema de saúde emocional. Em relação aos diagnósticos já recebidos, 81% dos participantes afirmaram sofrer com crises de ansiedade, 46% com depressão, 25% com transtorno de déficit de atenção, além de diversos outros problemas como transtorno bipolar, síndrome do pânico, bulimia, anorexia, automutilação”, diz a coordenadora Alice Agnes. “Além dos diagnósticos confirmados de problemas associados ao sofrimento psíquico, dentre os dados mais impactantes obtidos nas entrevistas está o fato de que, 63% dos participantes da pesquisa declararam que já tentaram ou pensaram em suicídio, e 59% disseram desconhecer a existência de quaisquer serviços de apoio à saúde mental dentro ou fora da Universidade”.

A pesquisa indicou que grande parte dos universitários não têm ciência dos serviços de auxílio psicológico que são ofertados. “Esta mesma pesquisa demonstrou que a maioria das pessoas desconhece os serviços de apoio oferecidos pela UFT, pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e por outras iniciativas. Esse projeto é uma tentativa de reduzir estes números tão preocupantes”, afirma a coordenadora.

A equipe espera iniciar os testes da plataforma em janeiro de 2021 e a coordenadora reitera a importância do projeto “Este projeto é importante porque pode ajudar os Programas de Apoio à Saúde Mental Estudantil na identificação de alunos em risco e também orientar pessoas em sofrimento, seguindo o Protocolo Nacional de Prevenção ao Suicídio.”

Uma pesquisa está sendo realizada para escolher a ferramenta (chat, autobot, entre outros) que será utilizada.

Os interessados podem contribuir preenchendo a pesquisa online.

 

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