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Binquí

Grupo de contadores de histórias da UFT realiza turnê digital

Por Caroline Falcão | Revisão: Paulo Aires | Publicado: Quinta, 05 de Novembro de 2020, 11h07 | Última atualização em Quinta, 05 de Novembro de 2020, 20h01

O Grupo de contadores de histórias (Binquí) da Universidade Federal do Tocantins (UFT) realizará sua primeira turnê digital, com apresentações ao vivo e vídeos pelo Brasil. O projeto é contemplado pelo edital UFT em Movimento da Pró-Reitoria de Extensão, Cultura e Assuntos Comunitários (Proex), e liderado pela professora e coordenadora do curso de Licenciatura em Teatro, Renata Ferreira. O projeto contou também com uma formação 100% online em contação de histórias.

A turnê começa em Santa Catarina, no dia 5 de novembro, no Centro Universitário Municipal de São José (USJ); na sequência vai para Minas Gerais, dia 12 de novembro, na Universidade Federal de Uberlândia ,no projeto Conexão Erê: Jornada em processos artísticos e pedagógicos na Primeira Infância para professores da rede pública de Educação Infantil (UFU); depois segue com duas apresentações no Tocantins, na UFT: uma no dia 20 de novembro no Curso de Pedagogia/Filosofia/Teatro, na disciplina Educação e Tecnologias Contemporâneas; e outra no dia 26 de novembro na Mostra Semestral do Curso de Teatro (Mosca).

“Esta será a segunda partilha de resultados da proposta. A novidade é que apresentaremos de forma midiática com encontros síncronos via Google Meet ou plataformas de streaming, ampliando a oportunidade de acesso às histórias também para outras regiões do Brasil”, afirma professora Renata.

Esta edição contou com mais de 100 inscrições de várias partes do Brasil e países da América Latina e os 20 selecionados que concluíram a formação confirmam a potência da iniciativa. A participante Geise Martins, de Minas Gerais, comenta que entre as principais aprendizagens estão as “inúmeras possibilidades de contar história e construir a minha identidade de contadora de histórias”.

Já Valquíria Maranhão, do Tocantins, diz que as estratégias metodológicas e as ferramentas digitais usadas no curso foram de grande valia para garantir o aprendizado mesmo a distância: “Minhas expectativas foram superadas. Nenhum curso que fiz durante esse período de pandemia propôs aulas práticas em grupo como o Binquí, e isso é grandioso para o contexto atual”, enfatizou.

Protagonismo estudantil

O projeto prevê também o protagonismo estudantil em cada edição a partir da monitoria de estudantes do curso de Licenciatura em Teatro. Para o monitor desta edição, Jeferson de Nazaré Sousa, “participar do projeto Binquí foi algo desafiador do início ao fim, desde posicionar a câmera em um cômodo da casa com boa luz e sem muito barulho a ter que se arrumar para encontrar-se com pessoas “distantes”. Para ele, "contar uma história com vontade de olhar nos olhos das pessoas que ali estão, mas ter que controlar-se e olhar para a câmera para que as pessoas se sintam olhadas, foi uma vivência diferem na minha caminhada de contador". O estudante relata ainda que apesar das dificuldades de acesso a equipamentos de qualidade, o grupo conseguiu superar as dificuldades, com paciência, suporte e coletividade. "Era comum ouvirmos que teríamos um colega a menos no encontro, por falta de internet ou algo assim, e apesar de tudo isso os trabalhos foram desenvolvidos, as atividades foram praticadas, as vivências compartilhadas e no final ouvíamos umas das outras palavras de gratidão por todo aprendizado e experiência ali vivida”, diz.

Partilhas dos resultados parciais e finais ocorrem também pelas redes sociais. Basta acessar o site www.renataferreiraatriz.com.br ou acompanhar as informações no Instagram pelos perfis @renataferreiraatriz e @binquiuft.

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