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EXTENSÃO

Projeto lança site com mapas sobre territorialização da Covid-19 no Tocantins

Por Poliana Macedo | Revisão: Paulo Aires | Publicado: Quarta, 26 de Agosto de 2020, 11h07 | Última atualização em Quinta, 27 de Agosto de 2020, 11h01

O Observatório Socioespacial da Covid-19, no Tocantins, lançou uma página vinculada ao site da Universidade Federal do Tocantins (UFT) que pretende buscar e espacializar os dados sobre a doença no Tocantins, além de realizar o cruzamentos destes dados com indicadores sobre vulnerabilidade socioespacial, produzindo mapas e análises em parceria com colaboradores diversos.

O projeto é resultado de uma parceira interdisciplinar e interinstitucional entre a Universidade Federal do Tocantins e a UniCatólica, por meio dos cursos de Arquitetura, Direito e Geografia, a partir das atividades dos laboratórios de pesquisa e extensão, respectivamente: o LabCidades/Neucidades (UFT), Laboratório de Geoprocessamento e Legeo/Neab. 

Segundo uma das pesquisadoras do grupo e professora da UFT, Olívia Maia,  foi devido à ausência de dados e informações seguras sobre a COVID no Brasil, que foi criado o Observatório Socioespacial Covid-19 no Tocantins, que agrega pesquisadores de diversas áreas: “Nosso objetivo é, por meio da busca, sistematização e espacialização de dados, tirar da invisibilidade as populações mais vulneráveis, contribuindo para a cobrança de políticas públicas mais eficazes no enfrentamento à pandemia”, explicou a docente.

Ainda segundo a pesquisadora, assim como aconteceu no resto do mundo, também no Brasil, a pandemia iniciou seu ciclo de contaminação nas camadas de mais alta renda, que trouxeram o vírus ao Brasil, por meio de viagens ao exterior. Porém, logo essa contaminação se alastrou para as populações de baixa renda, expandindo não apenas a territorialização da mesma nos municípios, mas ampliando sua taxa de letalidade.

Observatório

O Observatório tem como princípio dar visibilidade aos problemas relacionados ao avanço da doença sobre as populações mais vulneráveis do estado do Tocantins, lançando a princípio estudos pilotos sobre a cidade de Palmas. Pretende-se também funcionar como um articulador e amplificador da voz de associações e movimentos populares que representem essas populações, trazendo sua situação e demandas e para o centro do debate no estado, contribuindo para o direcionamento e formulação de políticas públicas.

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