Comitê das Ações Afirmativas da UFT realiza segunda reunião e delibera implementação do programa Kalunga
Foi realizada nesta terça-feira (17) a 2ª reunião ampliada do Comitê Central das Ações Afirmativas. A abertura foi com o musical realizado pela banda da Proex. Na reunião foram apresentados dados de uma pesquisa sobre desempenho acadêmico de estudantes indígenas do câmpus de Araguaína e debate; apresentado o Programa “Kalunga” - rede de apoio pedagógico, além das propostas levantadas nas plenárias realizadas no primeiro semestre de 2019.
A professora Solange Nascimento, coordenadora de Ações Afirmativas (Proex), explica que "nós fizemos essa apresentação para poder entender um pouco sobre as dificuldades que os acadêmicos têm enfrentado e fizemos um debate sobre essa situação, pensando nas formas de superar essa dificuldade, e tentar diminuir, tanto a retenção, como reprovação e desistência deles".
Participaram do encontro, professores, alunos indígenas e quilombolas de seis dos sete câmpus da UFT, coordenadores de curso, direção de câmpus e as pró-reitorias de Assuntos Estudantis (Proest) e de Graduação (Prograd). Além de contar com a presença de instituições parceiras, como a Fundação Nacional do Índio (Funai), Conselho Missionário Indígena (Cimi), e o Grupo de Trabalho Indígena e Quilombola (GTIQ).
Programa Kalunga
O programa de apoio pedagógico Kalunga é a construção de uma rede envolvendo professores, alunos e técnicos administrativos para trabalhar com acadêmicos em duas frentes: atender prioritariamente os alunos que estão em processo de jubilamento, e no início do semestre fazer uma avaliação diagnóstica dos estudantes indígenas e quilombolas e traçar um atendimento prioritário onde eles tem maior dificuldade.
Solange relata diz que a reunião deliberou pela implementação do projeto Kalunga "fazendo uma grande rede em todos os sete câmpus", complementa.
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