Gestão da UFT faz retrospectiva de 2017 e apresenta projeções para 2018
A atual gestão da Universidade Federal do Tocantins (UFT), representada pelo professor Eduardo Bovolato, reitor, e por sua vice, Ana Lúcia Medeiros, fez um balanço das ações desenvolvidas ao longo deste ano, destacando projetos, propostas e desafios a serem enfrentados. Entre as ações positivas deste ano, a Avaliação Institucional realizada pelo Ministério da Educação (MEC) foi destacada com a nota e conceito quatro.
De acordo com Bovolato, o resultado da avaliação positiva do MEC é fruto de uma organização interna e trabalho conjunto. “Organização interna, sistematização, organização do Plano de Desenvolvimento Institucional, amarrado com planejamento estratégico e dentro disso o Plano de Gestão contribuiu para esse conceito”, informou.
Outro fator positivo é a equalização e ajustes orçamentários, somados com boa interação com os diretores dos câmpus que resultou na organização da programação orçamentária, que representa finalizar o ano com as contas em dia. Para Ana Lúcia Medeiros, isso significa o início de um trabalho de organização na gestão. “São muitas propostas e projetos que só poderão ser viabilizados se houver disponibilidade de recursos e para isso temos trabalhado parcerias, readequando as prioridades da Instituição”, relevou.
Ana informou ainda que está em andamento o desenvolvimento de software, que além de informatizar a Universidade, desburocratizar e oferecer um bom serviço para a comunidade. Os processos também irão representar menos gastos com impressões de documentos. “Essa é uma realidade que já está acontecendo, nós já aderimos a um sistema nacional onde toda a documentação que vai tramitar na Universidade vai acontecer de forma eletrônica”. A proposta é que a partir de julho de 2018 todos os processos sejam tramitados na versão digital.
Prioridades
Entre as prioridades destacadas pela gestão, está a de reduzir o peso na atividade meio e levar recursos à atividade finalística. De acordo com Bovolato, a razão de ser da Universidade são os alunos e é nisso que a instituição tem que trabalhar, assim como trabalhar para melhorar a satisfação da comunidade acadêmica.
Ana complementa que todos os ajustes feitos na gestão – adaptações em contratos, campanha de economia de energia, redução de gastos, etc. – têm o objetivo de viabilizar o ensino, a pesquisa e a extensão, ações finalísticas da UFT. Também é prioridade buscar meios de captação de recursos. Um exemplo disso, de acordo com a vice-reitora, é a Copese, que tem sido mais proativa nesse quesito. Para aumentar a captação, a proposta é trabalhar numa resolução interna, criar instrumentos com embasamento jurídico para que os câmpus, por meio de seus pesquisadores, possam captar recursos.
O Programa UFT Social também deve contribuir com a captação de recursos. Para isso deve ser investido recursos para que o projeto seja capaz de trabalhar com uma base sólida, as prefeituras municipais. De acordo com Ana Lúcia, a ideia é oferecer consultorias, ações na área da saúde, educação, bem como desenvolver pesquisas e projetos de extensão, com a intenção de agregar desenvolvimento tanto ao município quanto à Universidade.
Também faz parte da proposta de captação de recursos para a Universidade os institutos que já existem na instituição. “É preciso um impulso, algum recurso para que eles possam trabalhar, apresentar suas pesquisas, seus projetos”, destacou Ana Lúcia. A ideia é que o trabalho desenvolvido dentro do Programa UFT Social, que terá contato direto com as prefeituras municipais, abra uma frente de possibilidades da participação dos núcleos e institutos.
Desafios
O orçamento foi apresentado como um dos principais desafios da gestão, embora tenha sido desenvolvidas ações para minimizar os impactos e ter conseguido finalizar o ano sem contas pendentes, Bovolato argumenta que há dificuldade de compreensão por parte da comunidade acadêmica de maneira geral. “Essas readequações são necessárias para que a gente possa ter certa folga ou uma maior disponibilidade orçamentária para poder aplicar nas atividades finalísticas”, desabafou.
Entre os desafios também está o Programa UFT Social por ter ampla dimensão e por ter a intenção de percorrer por diversos municípios do Tocantins. Apesar do grande desafio, a dinâmica e a própria metodologia do Projeto deve ser aperfeiçoada de acordo com suas necessidades. Para Bovolato, ao mesmo tem que o projeto é desafiador também se apresenta como necessário uma vez que a Universidade precisa se mostrar à sociedade.
“A Universidade precisa ser a indutora, catalizadora de grandes temáticas, tem que tá presente na sociedade. É necessário que haja diálogo com os poderes públicos e com as organizações da sociedade civil. Precisamos ser protagonistas”, relevou o reitor argumentando que no atual cenário econômico do país as parceiras são fundamentais.
Tanto Ana Lúcia quanto Bovolato acreditam que para os projetos acontecerem é necessário contagiar a todos com o espírito de proatividade, de que a Universidade goza de potencial e tem estrutura para realizar ações que contribuam com a sociedade. “Precisamos contagiar, num bom sentido, os demais colegas da Universidade, para essa grande corrente e estabelecer essa grande sinergia positiva. E fazer da universidade uma instituição essencial e com essa energia fazer com que as coisas aconteçam”, destacou Bovolato.
Também faz parte dos projetos da gestão consolidar os Câmpus de Arraias, de Tocantinópolis, de Miracema e de Araguaína, tanto em relação à infraestrutura quanto acadêmico. Além disso, também será trabalhado para estruturar e melhorar ainda mais as pesquisas. “Hoje, a UFT tem cerca de 40 mestrados e doutorados e a gente precisa ter ações concretas para manter e elevar o conceito das nossas pós-graduações”, informou a vice-reitora.
Mensagem final de ano
“É possível fazermos um bom trabalho, criarmos alternativas como solução para os problemas que enfrentamos. Quero nesse final de ano levar uma mensagem de otimismo, de confiança, de crença, capaz de mostrar que a Universidade tem potencial e capacidade para cumprir o seu papel no ensino, na pesquisa e na extensão. A UFT é uma instituição essencial para o Tocantins, para o desenvolvimento do Estado, nossa missão é trabalhar para que a nossa Universidade seja lembrada por ser capaz de contribuir com melhorias para a sociedade”, disse o reitor da UFT como mensagem de final de ano à comunidade acadêmica.
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