Curso de Jornalismo comemora novo complexo laboratorial com Fórum e atividades de integração
Nesta última semana, do dia 28 até a última quinta-feira (31 de agosto), a inauguração do novo Complexo Laboratorial do curso de Jornalismo recebeu programação extensa de atividades. Para comemorar o tão esperado projeto, a coordenação do curso organizou o I Fórum de Integração, que contou com a exposição interativa Vila Digital sobre a história da televisão (aberta a todos os públicos), oficinas, momentos de integração e palestras importantes com jornalistas e professores de outros estados do país.
A participação contou com o professor Eder Lucinda, do Observatório Social de Palmas; o professor Elmo Francfort, da Associação dos Pioneiros, Profissionais e Incentivadores da Televisão Brasileira (Pró-TV); José Maria Pereira, coordenador do Cedoc (Centro de Documentação da Fundação Padre Anchieta da emissora TV Cultura) e um dos primeiros funcionários da extinta TV Tupi; e Maria José Braga, presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj).
Avaliação
A coordenadora do Curso de Jornalismo, Alice Agnes, pontuou os aspectos gerais do evento de inauguração. "O Fórum cumpriu o seu propósito de existência e promoveu a integração entre discentes, docentes e comunidade externa à UFT. Recebemos muitos visitantes na exposição Vila Digital e nas palestras, isso é muito bom. Acreditamos que a Universidade deve se mostrar acessível a toda a sociedade", disse Alice Agnes. Ela pontuou ainda que o complexo laboratorial significa melhoria na formação dos acadêmicos. "Eles terão, agora, acesso a algumas das tecnologias mais utilizadas no mercado local", frisou.
Palestras
Numa produção independente, os estudantes do curso de Jornalismo, Leocândido Silva Santos e João Vitor Meirelles entrevistaram o responsável pelo Centro de documentação da fundação Padre Anchieta, mantenedora da TV Cultura de São Paulo, José Maria Pereira. Na entrevista, o jornalista conta que as principais temáticas da palestra foram a discussão sobre a história da televisão e sobre a liberdade de imprensa e expressão. Ele ainda ressalta ao estudantes de Jornalismo a importância de ter gosto pela profissão. "O recado que eu dou pra essa juventude de hoje do Jornalismo é que tenha prazer, se dedique muito e goste de fazer o que faz. Se não gostar do que faz, não funciona. Tem que ter amor pela profissão".
A última palestra foi ministrada pela presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Maria José Braga. Entre dados que chocaram a comunidade, como o fato de que 75% dos jornalistas não são sindicalizados no Brasil, Braga discutiu na palestra o tema da ética no Jornalismo e a importância da apuração dos fatos no cotidiano desse profissional, além de temas como a falta de regulação na comunicação brasileira.
"A palestra da presidente da Fenaj destacou importantes temas como: a crescente violência contra os jornalistas, a importância da regulamentação do diploma e a relevância social do serviço prestado pelo jornalista. São tempos difícieis para a profissão, mas ela nunca foi tão necessária. Em meio a fake news e diante da fácil manipulação da verdade, os bons jornalistas protegem a sociedade do engano. Por isso, é tão importante que a Universidade invista continuamente na formação de excelentes profissionais, éticos e tecnicamente capacitados", ressaltou Alice Agnes sobre a palestra de Maria José Braga.
Caleidoscópio II
O novo Complexo do Curso de Jornalismo, batizado com o nome de Caleidoscópio II, teve a escolha do nome numa votação aberta nas redes sociais organizada pelo Centro Acadêmico em colaboração com a Coordenação do Curso. O nome é de autoria da estudante Estela Almeida. Ela conta que a escolha foi feita em homenagem ao Bloco A, local onde os estudantes de Jornalismo assistem às suas aulas. "Eu entrei na UFT no curso de Comunicação Social em 2013/1. Minha recepção foi dentro do Bloco A, que contém uma intervenção artística, chamada Caleidoscópio, feita pelos meus veteranos. Então, foi uma homenagem carinhosa. Eu tinha acabado de entrar na faculdade, com 17 anos. Os corredores do meu antigo colégio eram brancos e foi a primeira vez que tive contato com um lugar bonito e colorido, onde ia começar uma nova parte da minha vida. Além disso, é um novo processo; mais uma mudança agora no curso de Jornalismo onde também estou vinculada".
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