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ACADÊMICOS INDÍGENAS

Nova diretoria do Grupo de Trabalho Indígena planeja calourada e seminários

Publicado: Quinta, 06 de Abril de 2017, 18h11 | Última atualização em Sexta, 07 de Abril de 2017, 10h41

Igor, Janaína, Raquel, Danilsson e Herbert integram a nova diretoria do GTI (Foto: Elini Oliveira/Dicom)Igor, Janaína, Raquel, Danilsson e Herbert integram a nova diretoria do GTI (Foto: Elini Oliveira/Dicom)Organização de Seminários Indígenas, Calourada Cultural e discussões sobre melhorias na política de permanência para a comunidade indígena na Universidade Federal do Tocantins (UFT). Estas são algumas das propostas da Chapa "Juntos somos mais fortes", eleita para liderar o Grupo de Trabalho Indígena (GTI).

Integram a nova diretoria, Igor Pankará como presidente; Danilsson Karajá como vice-presidente; Janaína Xerente e Raquel Krahô como primeira e segunda secretárias, respectivamente; e Hiolo Karajá, Cícero Pankará e Herbert Atikum como membros do Conselho Fiscal. O grupo foi eleito na última sexta-feira (31 de março).

A eleição da nova diretoria do GTI foi construída a partir de uma reunião convocada pela Pró-reitoria de Extensão, Cultura e Assuntos Comunitários (Proex), em que ficou definido como seria o desenho do organograma diretivo do Grupo e como se procederia a eleição. À época desta reunião, a pró-reitora Maria Santana Milhomem enfatizou que "o GTI é o local onde os alunos indígenas podem expressar seus anseios, suas dificuldades, bem como dialogar sobre suas demandas de ingresso e permanência na universidade".

 

Perspectivas  e desafios 

A UFT foi pioneira entre as Instituições Federais na introdução do sistema de cotas indígenas, desde o seu primeiro vestibular, em 2004, antes mesmo até da Lei Nacional de Cotas ser sancionada. De acordo com o último levantamento de  dados realizados pela  Pró-Reitoria de Graduação (Prograd), existem 366 alunos matriculados nos sete câmpus da UFT que se declaram indígenas das mais diversas etnias do Estado e do país.

Segundo Igor Pankará, é preciso discutir para além do ingresso do aluno na Universidade, sendo essencial pensar também na permanência nela. "O GTI propõe justamente isso, planejamento e discussões de ações que visem, principalmente, a permanência dos alunos indígenas dentro da instituição, evitando assim possíveis desistências", afirma.

Igor Pankará explica que a universidade vem buscando melhorias no controle da evasão dos discentes indígenas dentro da instituição. "A instituição ainda é carente de ações, projetos e até mesmo estrutura para receber os povos. Adentramos no ambiente acadêmico e sentimos as diferenças, como, o choque cultural com os outros alunos, professores e comunidade acadêmica e os poucos incentivos para se permanecer na universidade, por isso a extrema importância de Projetos como o do Grupo de Trabalho Indígena ", conta.

A gestão da nova diretoria será de um ano. Entre os objetivos do Grupo está a atuação com o apoio da Pró-Reitoria de Extensão, Cultura e Assuntos Comunitários (Proex). Os integrantes já planejam ainda para este semestre a realização do 1º Seminário Indígena, com discussões acerca das dificuldades enfrentadas pelos acadêmicos dentro do ambiente acadêmico. " A princípio estamos com planos para realizar dois seminários e uma calourada indígena", complementa o presidente.

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