Ação ressalta importância da atenção integral na relação médico-paciente
Inserir o acadêmico de Medicina em cenários de práticas e na realidade comunitária dos pacientes que atenderá. Esta é uma das propostas do curso de Medicina da UFT, que prioriza a formação de profissionais com perfil adequado ao modelo de atenção integral e na relação médico-paciente proposto pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Nesta segunda-feira (3) um grupo de estudantes participou de uma ação de Educação em Saúde, no Centro Municipal Infantil Sementes do Amanhã, localizado na 504 Norte.
Para David Barbosa, a experiência foi única e de muita relevância para sua formação. "Entrar em contato com a comunidade, com as pessoas; entender e participar de sua realidade foi muito importante", disse o aluno, enfatizando a importância dessa interação dos futuros médicos com a comunidade. "É essencial e acredito que precisa haver um equilíbrio entre a parte técnica e a social; uma não pode estar distante da outra", pondera.
A acadêmica Débora Andrade pontua que "a experiência foi muito impactante. Tenho certeza que vai colaborar não só na minha formação, mas também no aspecto pessoal, por perceber a relação íntima que a comunidade tem e os laços que ela cria com os profissionais". Segundo ela, "não dá para mensurar o quanto aprendemos com esta ação. O médico para ser bom não tem só que saber a técnica; a gente aprende vivendo, olhando e cuidando do ser humano por inteiro, e não apenas como um doente que precisa de tratamento", diz.
A professora Maria Sortênia Alves, que coordenou a ação, diz que a atividade foi voltada para a importância da higienização e da alimentação saudável. "A partir de uma análise partilhada entre os alunos, cada um pode adquirir senso crítico sobre a importância da integração ensino-serviço-comunidade como um caminho para a realização de uma prática de atenção integral a saúde", pontua.
Caminho diferenciado
Maria Sortênia frisou também que as experiências vividas proporcionam um caminho diferenciado para a formação médica. "Sinalizando que além da capacidade técnica, é necessária a compreensão de uma assistência ampliada". A professora explicou que a atividade costuma ser realizada sempre com alunos do primeiro período e do terceiro período, ocorrendo semestralmente.
Além de Maria Sortênia, Débora e David, também integraram a ação os acadêmicos Hesdra Lima, Gabriel Santos e João Mário Jacob, todos do primeiro período do Curso de Medicina da UFT. Confira algumas fotos da ação desta segunda-feira.
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