Workshop discute melhorias para o setor de Ciência e Tecnologia no Tocantins
A partir da situação atual do Tocantins para o setor de Ciência e Tecnologia, o workshop “Sugestões Legislativas para Melhoria da Ciência, Tecnologia e Inovação”, discutiu melhorias para o setor. O evento ocorreu nesta quinta-feira (09), no prédio do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional (PPGDR) e contou com a presença do vice-reitor em exercício da Reitoria Universidade Federal do Tocantins (UFT), Luís Eduardo Bovolato, do pró-reitor de pesquisa, Rafael Sanzio, do ex-reitor da UFT, o deputado estadual Alan Barbiero, além de outras autoridades, estudantes e pesquisadores.
De acordo com o professor e organizador do evento, Waldecy Rodrigues, o objetivo do workshop é mobilizar os pesquisadores e a Assembleia Legislativa para garantir que as exigências da constituição sejam cumpridas, no que tange a destinação correta dos recursos para o setor. Ainda segundo o professor, a ideia é discutir soluções para que o estado possa ter uma consolidação do sistema regional de inovação. “A Constituição Estadual define que 0,5% da receita do estado seja aplicada na ciência e tecnologia. Isso dá cerca de 15 bilhões por ano, mas nada é aplicado", alerta.
Solução
De acordo com Rodrigues, o cenário atual da ciência e tecnologia não é favorável devido à escassez de recursos. “A solução para o desenvolvimento da ciência de tecnologia do estado seria o respeito à constituição, com aplicação correta dos recursos, parcerias entre sociedade civil, universidade e empresas”, disse.
Já o deputado estadual e ex-reitor da UFT, Alan Barbiero, pontuou que o estado ainda possui uma política carente no setor de ciência e tecnologia. “Nós somos um estado novo, mas infelizmente não temos uma política agressiva de ciência, tecnologia e inovação”, afirma. Barbiero disse que assume o compromisso de angariar mais recursos para o setor, lutar para que se tenha uma política efetiva, para que seja criado o parque tecnológico, para que sejam instaladas incubadoras de empresas, que possibilitem a vazão da criatividade do povo local.
A estudante de Mestrado e pesquisadora Jeany Castro apresentou sua dissertação, que retrata o processo de institucionalização e a fragilidade do setor de ciência, tecnologia e inovação nas esferas estadual e federal. Na esfera estadual, um fator preponderante para essa fragilidade é a constante mudança de secretariado na área.
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