Esporte e Universidade: Alunos-atletas conquistam espaço na UFT
Diariamente ouvimos que é necessário que se pratique esporte para manter uma vida saudável, manter a forma e até dormir melhor. A professora do curso de Educação Física da Universidade Federal do Tocantins (UFT) em Tocantinópolis, Orranette Pereira Padilhas, explica que na universidade outras coisas também atraem o interesse dos alunos, como defender as cores da instituição e criar laços com outras pessoas. “O esporte seja ele individual ou coletivo, com enfoque competitivo ou não, para pessoas com ou sem deficiência promove saúde, bem-estar, estimula o senso de disciplina e os laços de amizades feitos são duradouros’, ressalta.
Além dos cursos de Educação Física nos câmpus de Tocantinópolis e Miracema, em Palmas foi instalado um complexo esportivo que conta com um campo gramado, pista de atletismo com padrão internacional; ainda há espaços para prática de voleibol e futebôlei, na prainha, às margens do Lago de Palmas.
Existem ainda, atualmente, projetos voltados para uma inserção do esporte no ambiente acadêmico. A diretora de esportes da Pró-reitoria de Assuntos Estudantis (Proest), Michele Lobo, explica que a UFT, se comparada a outras federais, ainda tem muito que crescer no quesito esporte. “Apesar das nossas dificuldades é importante ressaltar que a UFT todos os anos participa com uma das maiores delegações na competição universitária mais importante do Brasil e uma das maiores do mundo, que são os Jogos Universitários Brasileiros (JUBs)”, conta.
Complexo esportivo em Palmas já abriga competições e conta com pista oficial de padrão internacional (Foto: Acervo/Dicom)
Atletas da UFT
Camilla Damasceno Andrade é atleta do Handebol Feminino da UFT. Ela conta que defende a universidade em competições estaduais e nacionais desde 2013, quando passou no vestibular para Engenharia Civil. “O nosso time é campeão estadual há seis anos consecutivos. Sempre ganhamos os campeonatos dentro do estado e somos o único time da instituição que chegou em uma semifinal do JUBs”, narra.
Um outro atleta da universidade é o jogador de vôleibol Vinícius Araújo. Antes da modalidade tentou praticar futebol, basquete e até natação, mas se identificou com o vôlei. "A modalidade foi a melhor coisa na minha vida. Representei a nossa universidade em cinco campeonatos nacionais e diversos estaduais", explica.
Esporte x Academia
Sobre como conciliar os treinos com os estudos, Camilla explica que os treinos iniciam sempre no início de cada ano e que os encontros são sempre nas terças, quartas e sábados e de acordo com o horário das jogadoras. “Ressalto que sempre é possível encontrar um tempo para a prática, basta ter força de vontade. Vou me formar no próximo ano e mesmo com a correria da reta final de um curso, ainda consigo tempo para os treinos”, explica.
Para Araújo o assunto treino é um tanto quanto complicado, porque o time que representa a UFT é formado por atletas dos outros câmpus da Universidade; há atletas de Araguaína, Tocantinópolis e Miracema. "A maior dificuldade que temos hoje é quanto ao entrosamento entre o time. Isso porque não conseguimos treinar com frequência devido este problema de logística", disse. Apesar do problema, ele esclarece que o time tem muito o que se orgulhar. " O vôlei da UFT já foi muito longe, conseguimos chegar em uma semifinal do campeonato nacional de jogos universitários", disse.
19 de fevereiro
Praticar uma modalidade esportiva, seja ela o futebol, natação, vôlei, basquete, artes marciais, ginástica rítmica entre outras é uma alternativa, como já sabemos para se manter em forma e trabalhar a mente. Afinal, mente sã, corpo são. E no dia 19 de fevereiro é o dia oficial do Esporte, não apenas daqueles que ganham a vida com a prática de alguma modalidade, e sim de todos que usufruem desta que é uma das práticas mais antigas da história da humanidade.
A diretora de Esportes da UFT, Michele Lobo, lembra que participação dos alunos em práticas esportivas é muito importante no meio universitário por ajudar na integração e formação de liderança entre os discentes. "A prática pode também contribuir na diminuição da evasão de alunos e é papel da universidade proporcionar meios para que o aluno se sinta cada vez mais próximo desse ambiente no qual ele passa grande parte do seu tempo, para isso o esporte é um aliado ", enfatizou.
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