Hospital Universitário da UFT recebe 15 acadêmicos para internato rural
O Hospital de Doenças Tropicais da Universidade Federal do Tocantins (HDT/UFT), pioneiro no perfil universitário do Estado vive um momento histórico ao receber os primeiros acadêmicos de Medicina para o internato rural. São 15 alunos da UFT, Câmpus de Palmas (TO), Centro Universitário de Gurupi (UnirG) e do Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos (Itpac), de Porto Nacional (TO) que ficarão na Unidade Hospitalar por 30 dias, no qual, diariamente, terão aulas práticas e tutorias ministradas pelo colegiado da UFT.
Integração entre os alunos da primeira turma do internato rural e equipe administrativa e assistencial do HDT/UFT (Foto: Daianni Parreira)
Na manhã desta quarta-feira (14), os estudantes foram recepcionados pela equipe médica e administrativa do hospital em evento de integração. “Os alunos da universidade são fundamentais nesta nova vocação de ensino do HDT/UFT. Esse acolhimento em ‘nossa casa’ faz parte do nosso papel como gestores a fim de tornar a atividade do estágio mais eficaz. São todos muito bem vindos”, disse o superintendente, José Pereira Guimarães Neto.
Para o gerente de ensino e pesquisa, médico Antônio Oliveira dos Santos Júnior, o início do internato é importante não somente para os alunos e o hospital, mas principalmente aos pacientes que agora terão a discussão acadêmica aprofundada do seu caso. O gerente enfatizou que o HDT/UFT está aumentando continuamente a quantidade de alunos e em destaque, como campo de estágio para os internos da UFT.
Alunos do internato durante visita aos setores do hospital (Foto: Daianni Parreira)
O estudante do último período de Medicina da UFT, Allan Antonelli comentou que sua expectativa é bastante positiva. “Não conhecia o hospital, achei bastante diferente a receptividade, notei um empenho pela nossa presença no hospital e me senti acolhido. Acredito que o internato vai aprofundar os nossos conhecimentos, principalmente na parte de infectologia”, ressaltou.
De acordo com o professor José Antônio, do colegiado do curso de Medicina da UFT, vinculados ao internato, este é um marco para Araguaína. “Estamos diante do início do trabalho de uma turma de Medicina em uma universidade pública no antigo norte goiano, algo que no meu segundo grau na Escola Estadual Nossa Senhora da Providência em Miranorte seria impensável. Creio que a seriedade deste trabalho irá trazer muitos benefícios para os nossos docentes”, concluiu.
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