Câmpus de Palmas da UFT inicia obras de duplicação de vias de entrada na Unidade
Obras visam melhorar acesso, beneficiando comunidade acadêmica, com modificações que contribuem para a segurança e o conforto das pessoas que trafegam na região.
O Câmpus de Palmas da Universidade Federal do Tocantins (UFT) deu início a obras de duplicação de sua entrada principal, com o objetivo de melhorar o acesso e a segurança no trânsito local. A iniciativa, que faz parte de um plano de melhorias estruturais da instituição, irá beneficiar diretamente toda a comunidade acadêmica e visitantes que frequentam a universidade.
O diretor do Câmpus de Palmas, professor Moisés de Souza Arantes Neto, cita que a duplicação é uma das etapas do projeto que visa melhorar o acesso e a segurança, reduzindo as filas e os riscos de acidentes. “O projeto tem muitas mãos. É desenvolvido com a participação dos colegiados de Engenharia Civil, e Arquitetura e Urbanismo; Prefeitura Universitária, Reitoria e instituições externas. Inclui a criação de uma segunda via de acesso e a construção de um pórtico para entrada. Em outras etapas, também teremos a parte de urbanização, com calçadas, faixas, sinalização e o plantio de árvores para beneficiar ciclistas, pedestres e usuários do transporte público”, explica o diretor.
Ao comemorar a conquista, o ex-diretor do Câmpus de Palmas e atual vice-reitor da UFT, professor Marcelo Leineker Costa, apresentou o histórico do projeto que, desde 2016, busca resolver os problemas de ângulo e fluxo na entrada da Unidade. “A proposta envolveu órgãos do governo do Estado do Tocantins e da Prefeitura de Palmas, além de olhares da equipe atual Direção do Câmpus, sempre com a participação de nossa comunidade acadêmica. Acredito que vai melhorar muito a qualidade do acesso ao Câmpus. Claro, estaremos em obras e é comum algum tipo de transtorno por alterações na rotina, mas colheremos bons frutos dessa implantação”, cita o vice-reitor.
As obras são conduzidas pela Prefeitura Universitária da Reitoria da UFT em parceria com a Coordenação de Infraestrutura do Câmpus de Palmas. “A obra diminui, reduz, e até elimina transtornos comuns às comunidades do Câmpus de Palmas, da Reitoria; e até do pessoal da Unitins, que faz uso do acesso. A adequação deixará duas pistas, uma vindo de forma mais suave, diminuindo a angulação e trazendo fluidez significativa ao trânsito. Depois, teremos o pórtico, uma identificação mais visual da entrada da nossa Universidade”, comentou o prefeito universitário João Batista Martins Teixeira.
Uma das participantes do projeto, a professora Lucimara Albieri de Oliveira, do curso de Arquitetura e Urbanismo, explica que os resultados são esforços coletivos com alunos, técnicos e professores.“Nós queríamos alinhar o projeto aos princípios da mobilidade urbana sustentável. Para nós, não era uma mera adequação geométrica para os carros, mas uma oportunidade de gerar um ambiente seguro e confortável para todos os modos de transporte. Sendo assim, nós nos preocupamos em dar condições adequadas para os pedestres e ciclistas nos atravessamentos, além de reservar um espaço para as caronas com embarque e desembarque na frente da UFT. A geometria também é totalmente favorável ao transporte coletivo. Acreditamos que, a partir desses princípios, o projeto proporcionará um acesso físico mais democrático e equitativo à universidade“, comenta Lucimara Albieri.
De acordo com a professora Lilian dos Santos Fontes Pereira Bracarense, do colegiado do curso de Engenharia Civil, o projeto é baseado em estudos técnicos e análise de dados alcançados em ações de ensino, pesquisa e extensão. “Ele incorpora recomendações para adequação geométrica do acesso de veículos, contribui para a redução de filas nos horários de pico. Além disso, traz modificações que visam atender de forma integrada pedestres e ciclistas. São modificações que contribuem para a segurança e o conforto das pessoas que trafegam na região”, apresenta a professora Lilian Bracarense.
Os entrevistados também trouxeram à tona os questionamentos que envolvem a inviabilidade da construção de um retorno nas proximidades da entrada do Câmpus. “Foi feita contagem volumétrica nos horários de pico, e microssimulação de soluções. Verificamos que nos horários de pico, haveria formação de fila quase até a rotatória da ponte, devido ao tempo de espera para atravessar a NS15”, explicou a professora Lilian Bracarense ao compartilhar um relatório dos estudos realizados em 2018 (clique aqui).
“Ainda ouvimos queixas da comunidade acadêmica, como, por exemplo, a questão do retorno na NS15. Contudo, foi constatado a inviabilidade em estudos com a Liga de Transportes do curso de Engenharia Civil, e eles fizeram o levantamento do fluxo e do perfil dos veículos, de modo que tais estudos indicaram que o problema não seria resolvido e seria amplificado caso fosse alocado algum tipo de retorno mais próximo da entrada do Câmpus”, explicou o vice-reitor, Marcelo Leineker.
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