Grupo de trabalho apresenta à gestão da UFT propostas para reforço de ações sobre saúde mental
Na terça-feira (01), profissionais e estudantes que compõem um grupo de trabalho sobre saúde mental apresentaram, à gestão superior da Universidade Federal do Tocantins (UFT), sugestões para que sejam reforçadas as políticas desenvolvidas pela instituição no apoio à saúde das pessoas, principalmente no aspecto emocional. A reunião foi realizada no gabinete do reitor, Luis Eduardo Bovolato, e contou, ainda, com a presença dos demais membros da gestão. O Grupo de Trabalho e Inovação em Saúde Mental do Estudante (GETISME) é coordenado por Hareli Cecchin, psicóloga e servidora do Câmpus de Miracema, e integrado, também, por Alice Agnes, professora do curso de Jornalismo do Câmpus de Palmas; Ariadne Feitosa, técnica do Câmpus de Palmas; Cristina da Cunha Fonseca, psicóloga do Câmpus de Porto Nacional; Helen Cristina Ferreira, assistente social; Manoel Mendes Amorim, pedagogo do Câmpus de Palmas; Raimara Pereira Lourenço, psicóloga; e José Ítalo Gomes, estudante do curso de Psicologia da Universidade de Brasília (UnB).
Sobre as sugestões apresentadas
Entre as propostas apresentadas, está a oferta de um curso de formação, para professores, sobre saúde e acolhimento dos estudantes em sofrimento emocional e capacitação de servidores técnicos-administrativos para a identificação desse tipo de situação. Outra sugestão feita pelo grupo consiste num programa que dialogue com os estudantes sobre sinais de transtorno mental, como depressão e ansiedade. “A ideia é reforçar as políticas realizadas pela UFT e buscar um atendimento ainda mais humano e acolhedor. Muitos chegam à Universidade e passam por uma transformação brusca, morando distante dos pais, enfrentando uma rotina que acaba mexendo com o emocional. É um trabalho voltado não apenas para os estudantes, já que professores e demais servidores também necessitam de um apoio emocional em determinados casos”, explica Hareli Cecchin, autora de um programa de prevenção ao suicídio e de suporte emocional - tema, também, de sua tese de doutorado defendida na UnB.
“É um trabalho belíssimo, uma grande contribuição vinda de uma equipe multidisciplinar, que trouxe sugestões para a melhoria da saúde mental de toda a comunidade acadêmica”", destacou o reitor. "Muitas das propostas já estão alinhadas com o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da UFT. O grande desafio é colocá-las em prática. Há soluções que poderiam ser implementadas a curto prazo, a médio e, outras, a mais longo prazo", diz Bovolato.
(Com informações e foto de Hareli Cecchin)
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