Agrotins é vitrine para produtos e projetos da UFT
Já pensou em produzir uma bebida láctea fermentada a base do extrato hidrossolúvel da amêndoa do babaçu? E que tal usar a farinha de pupunha na incorporação de produtos alimentícios? Produzir geleias com tecnologia usando os frutos mais produzidos do estado? Possibilidades como essas estão sendo apresentadas no amplo stand na Universidade Federal do Tocantins (UFT), em parceria com a Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFNT), na Feira de Tecnologia Agropecuária do Tocantins (Agrotins 2022).
Só o curso de Engenharia de Alimentos e o Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos estão expondo dez soluções na feira, entre produtos, tecnologias e consultorias. “O curso atua diretamente na cadeia produtiva de alimentos, desde matéria-prima até o produto, retornando ao consumidor, desta maneira, a produção de tecnologias para o setor alimentício é rotina nas ações de pesquisa e extensão desenvolvidas pelo curso. Na Agrotins mostramos um pouco do trabalho do curso para a sociedade”, afirma a coordenadora do curso de Engenharia de Alimentos, Glêndara.
Parcerias de Sucesso
Entre as soluções apresentadas pela Engenharia de Alimentos está a Caju, uma Empresa Júnior de Consultoria Alimentar, que entrou recentemente no ranking das 50 maiores empresas do ramo em Palmas, realizando serviços de consultorias no setor alimentício desde 2017. Eles trabalham em busca de soluções personalizadas às necessidades do cliente, impulsionando a competitividade de microempreendedores individuais, assim como pequenas, médias e grandes empresas do ramo.
Só na Agrotins este ano, já foram fechadas duas parcerias com microempreendedores e iniciou a conversa com outra dezena de possíveis parceiros. Letycia Sousa, presidente da Caju, avalia a participação como bastante positiva, pois vieram em busca de prospecção de clientes e o objetivo foi e está sendo alcançado com êxito.
E as parcerias também são realizadas entre os cursos. A pesquisa sobre a produção de hidrogel natural uma alternativa sustentável e rentável, desenvolvida pela professora Priscila Bezerra de Souza, professora do curso de Engenharia Florestal do Câmpus de Gurupi, trabalha o uso de hidrogéis como alternativas de retenção de água devido às suas características de condicionadores de solo que contribuem para aumento da capacidade de hidroretenção, reduzindo assim a frequência de irrigação. “Buscamos uma produção sustentável, queremos evitar a escassez de água, temos que manter nossos recursos naturais para as gerações futuras”, destaca Priscila.
O trabalho já está sendo testado em pequena escala e agora estão fechando uma parceria com o Sebrae, como explica Flavia Souza, mestranda do curso de Ciências Florestais e Ambientais, que também trabalha no projeto. Ela conta, que estão sendo orientados pelo Sebrae para avançar com o projeto, por meio do Inova Amazonas, buscando possíveis parcerias em investimento, desenvolvimento e divulgação da pesquisa.
Durante a Agrotins, Keili Beralto, professora do curso de Ciências Econômicas da UFT se interesso pelo projeto e tem a intenção de usar o hidrogel natural. A intenção é levar para os produtores testarem na produção de mudas e reflorestamento em espécies nativas do cerrado, que estão em transição para o sistema agroecológico, por meio Núcleo de Estudos em Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável da UFT. Mais uma parceria fechada!
O stand da Agrotins este ano está sendo organizado pelo Núcleo de Inovação Tecnológica da UFT (NIT) e segue expondo soluções para a comunidade até o próximo dia 14 de maio.
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