Conheça avanços científicos e tecnológicos da UFT ao longo dos anos

16 de outubro é o Dia da Ciência e Tecnologia, em celebração às inovações nesse campo. A UFT também avança em suas conquistas, sempre buscando novos horizontes científicos e tecnológicos. A criação do Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) é um reflexo das conquistas, na Universidade, no campo da pesquisa.

Desde a sua implantação, em 2011, o NIT busca incentivar e desenvolver a cultura da propriedade intelectual entre professores, estudantes e técnicos da UFT. “As universidades, principalmente as federais, assumiram o papel de principais geradoras de inovação tecnológica no Brasil. O NIT atua fortemente na proteção de ativos de propriedade Intelectual, sejam programas de computador, patentes, marcas, cultivares, entre outros”, explica a coordenadora do Núcleo, Claudia Cristina Auler.

Conheça alguns avanços científicos e tecnológicos da UFT:

• 2011 – Criação do Núcleo de Inovação Tecnológica – NIT da UFT por meio da Resolução do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE) nº02/2011.
• 2012 – Primeiro depósito de patente da UFT, referente ao Biofilme de glicerol e seu uso como agente redutor da produção de micotoxinas em produtos de origem vegetal. A invenção tem a parceria com as instituições: UFMG, FAPEMIG e FUNED.
• 2014 – Primeiros registros de Software da UFT; criados por alunos e professores das graduações. O primeiro software registrado foi o Sistema de Gerência de Informações Baseado em Gerência de Projeto (SGIBGP).
• 2017 – Primeira patente depositada via Tratado de Cooperação de Patentes – PCT: nesta invenção, uma metodologia de baixo custo e de baixa complexidade para obtenção de um açúcar incomum foi apresentada. Enquanto, o açúcar produzido possui um elevado valor agregado, derivados deste açúcar, principalmente o hidroximetilfurfural (HMF), possuem um mercado muito maior e em franca expansão. Dependendo do nível de pureza (99%, 95% ou abaixo), é possível adequar o HMF para diferentes usos, tais como a indústria de perfumes e a indústria farmacêutica. A oportunidade de geração destes produtos de elevado valor agregado, a partir de quitosana com essa tecnologia, é potencialmente aplicável na diversificação de receita na carnicicultura, convertendo um resíduo em um produto comercializável com elevado valor agregado.
• 2018 – Primeira patente depositada nas fases nacionais de Estados Unidos, Japão e China. 
• 2018 – Realização da 1ª UNITEC – Feira Universidade-Empresa para promover transferência de tecnologia para setor produtivo.
• 2018 – Primeiro estande próprio da UFT na Agrotins para divulgar tecnologias relacionadas ao agro.
• 2019 – Assinatura do Primeiro Acordo de Parceria para Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da UFT com uma empresa privada.
• 2020 – Primeiro licenciamento de uso de marca registrada da UFT.
• 2021 – Mais de 100 ativos imateriais (patentes e programas de computador) no portfólio de Propriedade Intelectual da UFT.

“Em 2021, atingimos o marco de 100 ativos de propriedade intelectual, sendo a UFT detentora do maior portfólio de ativos imateriais do Estado do Tocantins. Também tivemos a primeira patente concedida pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi)" destaca Claudia.

• 2021 – Primeira patente concedida da UFT: a criação foi uma maionese com polpa de açaí e o seu respectivo método de processamento. 
• 2021- Inovação, Transferência de Tecnologia e Empreendedorismo como desafios no Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI UFT.

“A partir de ações planejadas, projetos integradores e colaboração dos diferentes agentes do ecossistema de inovação institucional, espera-se um grande salto de qualidade e capacidade de atendimento das necessidades das comunidades interna e externa, bem como, principalmente, da capacidade de realizar maior interação da universidade com a sociedade e com o setor produtivo”, explicou a coordenadora.