UFT tem projetos aprovados para enfrentamento ao Covid-19 junto às comunidades tradicionais do Tocantins
A Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proex), por meio da Diretoria de Assuntos Comunitários e Ações Afirmativas, teve deferimento em um projeto apresentado ao Ministério Público do Trabalho. O projeto tem por objetivo a disponibilização de cestas básicas e produtos de higienização, pelo período de três meses, atendendo as seguintes comunidades tradicionais: 40 famílias no TI Krahô-Kanela; 250 famílias nas aldeias Santa Isabel, Fontoura, JK, Worebia, Watau, Uiwa, Werreria do povo Iny Karajá; 42 famílias da Comunidade Quilombola Lagoa da Pedra, 40 famílias da Associação de Pescadoras Artesanais de Miracema e Tocantínia; 46 famílias da comunidade quilombola Mumbuca, situada no município de Mateiros.
O objetivo da ação é reduzir a possibilidade de contágio, bem como garantir às comunidades envolvidas alimentação no período de isolamento social, o que assegura a manutenção de alimentação adequada contribuindo para o fortalecimento do sistema imunológico dos moradores das comunidades.
A professora Solange Nascimento, coordenadora de Ações Afirmativas, também teve um projeto aprovado no Edital Emergencial do Fundo Baobá para Equidade Racial. "O objetivo deste edital é intensificar as ações de prevenção à doença nas áreas mais carentes de recursos e de serviços, que são também as que concentram as populações mais suscetíveis. Foram selecionadas propostas de ações de prevenção ao coronavírus realizadas junto às comunidades periféricas e outros territórios de vulnerabilidade, às populações em situação de rua, populações privadas de liberdade, jovens que cumprem medidas socioeducativas e idosos, residentes em áreas remotas de todas as regiões do país, como comunidades quilombolas, ribeirinhas, indígenas, ciganos, migrantes, refugiados e outras comunidades tradicionais, nas florestas e ilhas", explica ela.
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