Acadêmicos de pós-graduação desenvolvem projeto na unidade prisional feminina de Palmas
Trabalho faz parte de projeto de pesquisa e extensão sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – Agenda 2030 da ONU
Com o objetivo de viabilizar a inserção dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, propostos pela Organização das Nações Unidas (ONU), no sistema prisional, bem como oportunizar debates e reflexões acerca de ações que promovam a educação, o fortalecimento e a reinserção de reenducandas no mercado de trabalho, alunos de mestrado do Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Regional (PPGDR), da Universidade Federal do Tocantins (UFT), estão fazendo intervenções na Unidade Prisional Feminina de Palmas. O trabalho, que começou em setembro e será concluído em dezembro, faz parte do projeto de pesquisa e extensão: “Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS): atores e ações locais para compreensão e apropriação da Agenda 2030, das disciplinas Seminário I e II.
Para o desenvolvimento do projeto na unidade prisional, que compreende os ODS 4, 5 e 16 (Educação para todos, igualdade de gênero e justiça, respectivamente), foram propostas três ações interventivas. A primeira foi realizada no dia 12 de outubro, com as agentes de execução penal que atuam na unidade, onde foi promovida uma palestra motivacional com o tema: "Mulher, o poder está em você", ministrada pela coach integral sistêmico e inspetora da Guarda Metropolitana de Palmas, Letícia Borgin.
A segunda ação ocorreu no último sábado, dia 19, com 15 reeducandas da unidade, que tiveram a oportunidade de participar de um workshop, com o tema "Maquiagem & Possibilidades". A terceira e última intervenção do grupo, formado pelos mestrandos Afonso Lyra, Dayhan Lopes, Léia Bueno e Samanda Araújo Serpa, está programada para acontecer em dezembro, quando deverá ser realizada a reforma de um espaço da unidade para ser usado como biblioteca, sala de leitura e, também, como sala de aula para educação superior a distância.
O projeto de extensão é coordenado pelos professores doutores João Bazzoli e Waldecy Rodrigues, e conta com o apoio institucional da ONU - Habitar, Instituto Brasileiro de Direito Urbanistico (IBDU) e Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU).
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