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EVENTO

UFT participa da III Conferência Municipal de Promoção da Igualdade Racial

Publicado: Jueves, 28 Septiembre 2017 17:18 | Última actualización: Jueves, 28 Septiembre 2017 17:32

 

A Universidade Federal do Tocantins participa nesta quinta-feira (28), na abertura da III Conferência Municipal de Igualdade Racial promovida pela Prefeitura de Palmas.  A coordenadora de ações afirmativas da Pró-reitoria de Extensão e Cultura (Proex), Solange do Nascimento, participa do evento representando a UFT, fazendo a fala de abertura da Conferência. O evento ocorre nesta quinta (28) e sexta-feiras (29), no auditório da Faculdade Católica do Tocantins. Logo após as apresentações culturais, a coordenadora explicitará sobre a década de combate a discriminação racial. "Este é um compromisso assumido pelo Brasil nos acordos internacionais e discutir essa realidade é de suma importância no combate ao racismo e discriminação racial", frisa.

Ainda de acordo com Solange, a sociedade faz um 'filtro étnico' ao discriminar um negro que entra com uma mochila numa loja ou supermercado ou quando uma vaga de emprego é preenchida por uma pessoa branca que tinha as mesma qualificações que a pessoa negra. "Essa discriminação tira a oportunidade dessas pessoas terem mais espaços na sociedade. Espaços que vão permitir elas terem uma vida digna", declara.

O tema do evento é ‘Palmas na Década dos Afrodescendentes: reconhecimento, justiça, desenvolvimento e igualdade de direitos’. A conferência já está em sua 3ª edição e visa eleger os delegados e as políticas públicas prioritárias a serem debatidas na 4ª Conferência Estadual de Promoção da Igualdade Racial. Saiba mais no site da prefeitura.

Ações afirmativas na UFT

A UFT conta com ações afirmativas que garantem o acesso de quilombolas, indígenas e negros através do sistema de cotas. Garante também a permanência através de bolsas e programa institucionais como: Programa de Acesso Democrático à Universidade (Padu); Programa Institucional de Monitoria (PIM); Programa Institucional de Monitoria Indígena (PIMI); Programa de Apoio ao Discente Ingressante (Padi) e Programa Institucional de Bolsas de Extensão (Pibex).

Momento da votação no Consuni, em 2013, da instituição de cotas quilombolas na UFT (Foto: Taciano Gouveia/Acervo Dicom)Momento da votação no Consuni, em 2013, da instituição de cotas quilombolas na UFT (Foto: Taciano Gouveia/Acervo Dicom)No dia 19 de novembro de 2013, na véspera do dia da Consciência Negra, o Conselho Universitário (Consuni) da UFT aprovou a cota de 5% para estudantes de origem quilombola em processos seletivos para os cursos de graduação. Desde a vigência da reserva de vagas para estudantes quilombolas, em 2014, 141 estudantes ingressaram na universidade.

A UFT foi uma das primeiras universidades brasileiras a aderir ao sistema de cotas para estudantes indígenas. Em 2004, a resolução elaborada pelo Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão (Consepe) e pela Secretaria Especial para Promoção de Políticas de Igualdade Racial (Seppir) reservou 5% de vagas do vestibular da UFT para estes candidatos. Desde então, mais de 700 alunos originários de diversas etnias de todo o Brasil ingressaram na UFT.

A UFT, por meio da Pró-Reitoria de Extensão Cultura (Proex) tem realizado algumas políticas para garantir a permanência dos acadêmicos que entram na universidade pelas cotas. Conheça!

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