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Histórico

A criação de um núcleo com perspectiva para abordar temas nas áreas dos estudos rurais, desigualdade e dos sistemas socioecológicos está relacionada com a especificidade que esses conceitos apresentam e com o perfil dos pesquisadores e extensionistas que compõem esta proposta. A reunião de docentes, servidores técnico-administrativos, pesquisadores e parceiros por objetivos comuns, na conjugação dos recursos humanos, financeiros e materiais da UFT, visando ao desenvolvimento de programas específicos de pesquisa, ensino e extensão é um dos fundamentos para a implementação do NERUDS – Núcleo de Estudos Rurais, Desigualdade e Sistemas Socioecológicos.

Tomando como ponto de partida a trajetória acadêmica dos docentes envolvidos no Núcleo e de um conjunto de reflexões realizadas a partir do Grupo de Pesquisa e Extensão certificado pelo CNPq denominado “Cooperativismo, Extensão Rural e Processos Participativos”, muito dos projetos de pesquisa e extensão que foram desenvolvidos ao longo dos últimos 5 anos envolveram processos socioambientais que vão de encontro as áreas de concentração e linhas de pesquisa existentes nos projetos desenvolvidos na UFT e a proposta de criação do NERUDS.

A principal motivação para a escolha da temática abordada está diretamente vinculada à atuação docente e em muitos dos escritos acadêmicos que envolveram os distintos atores sociais e os diversos contextos organizacionais estudados, como: as comunidades rurais, os assentamentos de reforma agrária, os territórios de identidade rural e da cidadania, os atingidos por barragens, as unidades de conservação, as regiões especializadas na produção de commodities agrícolas, os processos de educação ambiental e as novas ruralidades, todas essas temáticas sempre estiveram atreladas a um dilema social, tais como: a questão do uso da água e da terra, o desmatamento, a organização social dos agricultores familiares, ao uso e ocupação espacial dos lotes agrários, processos produtivos na agricultura, sua inclusão produtiva, a questão do fogo, o acesso a determinadas políticas públicas, assim como as políticas de planejamento socioeconômico, a mediação dos conflitos entre grupos, gênero e geração observados pela ótica da interseccionalidade.

Nesse sentido, um grupo de professores dos cursos de Administração e Ciências Econômicas da UFT e de Tecnologia em Gestão de Cooperativas da UFNT, juntamente com outros pesquisadores nacionais e internacionais aprofundaram seus estudos nas áreas da ação coletiva, desenvolvimento rural, metodologias participativas, dinâmicas econômicas e territoriais e por último, mas não menos importante os sistemas socioecológicos. Todas essas categorias tendo como público beneficiários os agricultores familiares, os empreendedores individuais e coletivos, empresários, poder público, comunidades quilombolas, indígenas, entre outros. 

O que subsidia a organização desse Núcleo é uma rede de cooperação formada que se iniciou pelo Grupo de Pesquisa e Extensão e que possibilitou conhecer novos e renomados pesquisadores nas áreas dos estudos que envolvem temas contemporâneos como: Recursos Naturais e Governança dos Comuns, Novas Ruralidades, Ordenamento Territorial, Poder e Permanências, Vulnerabilidades e Capacidades Adaptativas.

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