Clínica de Direitos Humanos (CDH) divulga a formação da Comissão Eleitoral encarregada de conduzir o processo de escolha da mulher negra que nomeará a CDH
Em reconhecimento ao legado de mulheres negras que se destacaram na defesa dos Direitos Humanos no Tocantins, a Clínica de Direitos Humanos (CDH) do Curso de Direito da Universidade Federal do Tocantins (UFT), Câmpus Palmas, anunciou uma iniciativa emblemática.
A partir de uma consulta interna entre os integrantes fundadores da Clínica, cinco mulheres negras foram indicadas para nomear a instituição: Dona Camila, Dona Juscelina, Dona Raimunda, Dona Miúda e Maria de Fátima Barros. A ação, realizada durante o evento "Direitos Humanos em Pauta", relembrou suas trajetórias e destacou suas contribuições para a promoção dos Direitos Humanos, especialmente nas comunidades quilombolas. Além de terem realizado a homenagem in memoriam às indicadas, com a presença de seus familiares, que compartilharam suas histórias de vida com a comunidade acadêmica e externa.
Como parte da homenagem, no Dia da Consciência Negra, 20 de novembro de 2023, foi feita a publicação de um e-book contendo as biografias dessas mulheres. O material foi divulgado nos diversos canais de comunicação da Universidade, alcançando tanto a comunidade acadêmica interna quanto externa.
Comissão
Para dar continuidade a essa celebração, a Clínica de Direitos Humanos instituiu uma comissão eleitoral composta por membros da comunidade interna e externa. A comissão será responsável por organizar a eleição da mulher negra que dará nome à CDH. A composição da comissão inclui representantes dos discentes, docentes e técnicos administrativos do Curso de Direito, bem como representantes da Defensoria Pública do Estado do Tocantins e do Conselho Estadual de Direitos Humanos.
As atribuições da comissão eleitoral incluem a elaboração do regimento eleitoral, a organização e condução do processo de votação, a apuração e divulgação dos resultados, além de zelar pela lisura e transparência do processo eleitoral.
A resolução, assinada pela Coordenadora da Clínica de Direitos Humanos, Gleidy Braga Ribeiro, entrou em vigor no dia 09 de abril. Abaixo você confere o documento na íntegra.
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