Estudo de pesquisadores da UFT é mencionado na Folha de São Paulo
O artigo científico "Os efeitos da educação financeira no comportamento de consumo: um estudo com idosos de baixa renda", publicado em 2021, pelos pesquisadores da Universidade Federal do Tocantins, Rafaela Aires Tavares Santos, Waldecy Rodrigues e Carine de Oliveira Nunes, foi citado em matéria da Folha de São Paulo na última semana.
A pesquisa foi usada para para mostrar como a educação pode contribuir na busca da independência financeira de idosos. O texto cita o Relatório do Fórum Econômico Mundial que faz um panorama da expectativa de vida média em escala global, bem como os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostrando que a expectativa de vida é maior atualmente e que neste cenário é imprescindível saber lidar com finanças na aposentadoria. Confira a matéria da folha clicando aqui.
Pesquisa
O estudo publicado em 2021, foi realizado no município de Palmas e revelou os impactos positivos da educação financeira sobre idosos de baixa renda. O objetivo do mesmo, foi discutir os efeitos dessa intervenção no conhecimento e comportamento financeiro dessa parcela da população, adotando uma abordagem qualitativa, utilizando grupos focais para coletar dados.
Os resultados perceberam que os idosos participantes do programa demonstraram uma apropriação significativa de novos conhecimentos sobre planejamento e organização financeira. Eles desenvolveram estratégias eficazes para gerir seus orçamentos domésticos, buscando reduzir o endividamento.
Além disso, os participantes do estudo passaram a utilizar ferramentas de controle financeiro e poupança, estabelecendo hábitos mais saudáveis em relação às suas finanças pessoais. Essa mudança de comportamento não apenas promoveu uma maior estabilidade financeira, mas também contribuiu para a construção de uma sensação de autonomia e empoderamento entre os idosos.
De acordo com a pesquisa, esses achados ressaltam a importância das práticas de educação financeira, especialmente entre grupos vulneráveis como os idosos de baixa renda. O trabalho constatou ainda, que investir nesse tipo de educação não apenas melhora as condições econômicas individuais, mas também fortalece a capacidade desses idosos de tomarem decisões informadas e assertivas em relação às suas finanças.
Por fim, o estudo reforça a necessidade de políticas públicas que promovam a educação financeira em comunidades carentes, visando não só o bem-estar econômico, mas também a qualidade de vida e a dignidade na terceira idade.
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