Diálogos em OUTROCAMPO divulga programação de maio e junho
O simpósio internacional, Diálogos OUTROCAMPO, promovido pelo recém-criado Coletivo de Estudos das Diversidades Audiovisuais (OUTROCAMPO), um grupo de pesquisa interdisciplinar e intercursos que reúne docentes e discentes dos cursos de Jornalismo, Teatro e Filosofia da UFT, além de técnicos da universidade, divulgou a programação dos meses de maio e junho.
O evento, que teve início no mês de abril, segue com programação aberta ao público. Conforme o calendário, o próximo encontro será no dia 20 de maio, às 14h, com a presença da professora Susana Viegas, da Universidade Nova de Lisboa e pesquisadora das relações entre Filosofia e Cinema, acompanhada do fotógrafo e professor da ESPM-SP, Erivam Morais de Oliveira. Esse encontro marcar efetivamente o início da fase internacional dos Diálogos.
Os encontros são abertos a toda a comunidade interessada, com ingressos gratuitos, que devem ser retirados no site Sympla, bastando procurar no site pelo nome do evento.
Programação
20 de maio | 14h
Pensar as relações temporais entre arte e verdade na imagem técnica - Susana Viegas (Universidade Nova de Lisboa) e Erivam Morais de Oliveira (fotógrafo)
03 de junho | 14h
Pensar com White e historiografia e a narratividade – Paulo Eduardo Teixeira (Unesp) e André Assunção (IFTO)
17 de junho | 14h
Pensar com Soulages a fotografia e a narrativa – François Soulages (Paris 8) e Pedro Garcia de Moura “Cartiê Bressão” (fotógrafo)
O Coletivo
Sérgio Soares, professor do curso de Jornalismo e um dos organizadores do evento, conta que o Coletivo OUTROCAMPO foi oficializado em fevereiro de 2022 e esta é a sua primeira grande ação, com seis encontros virtuais que reúnem pesquisadores, professores, comunicadores e artistas para discutir imagem técnica, tempo e narrativa, sobretudo numa perspectiva filosófica.
Soares destaca ainda, que o Coletivo surgiu com a ideia de discutir o audiovisual dentro da universidade, já que havia poucas pessoas preocupadas com essas temáticas, bem como pouca produção sobre o assunto: “Fomos atrás de pessoas em outros cursos e encontramos professores como o Leon Farhi Neto, da Filosofia, Gustavo Henrique, do teatro e o Frederico Salomé, do Jornalismo”. Aos poucos eles foram expandindo para pensar o audiovisual como um todo - cinema, tv, fotografia, entre outros - e como isso acontece no Tocantins, onde não é o centro da produção, com algo mais industrial.
O grupo avalia que o mesmo problema encontrado no estado, também pode ser visto em outros lugares e região, e, o Coletivo é uma porta de entrada para a criação de uma rede de estudos, eventos, pesquisas e colaboração mútua para compartilhar essas experiências e fazer com que a produção cinematográfica chegue a mais pessoas.
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