Dificuldade para engolir alimentos pode ser um indicativo de disfagia
Fonoaudióloga do HDT-UFT orienta sobre os riscos da enfermidade.
Tosse ou engasgos frequentes durante ou após comer e beber, sensação de alimento parado na garganta, dor ao engolir e perda de peso, são sinais importantes de que podemos ter um quadro de disfagia, conforme explica a fonoaudióloga do Hospital de Doenças Tropicais da Universidade Federal do Tocantins (HDT-UFT), Ianne Melo. A unidade de saúde é filiada à Rede da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) e está localizada no município de Araguaína (TO).
Na última segunda-feira (21), a profissional passou nos postos de trabalho do hospital universitário, reforçando o alerta sobre os sintomas, para que ela seja acionada quando necessário, com relação ao atendimento aos pacientes, principalmente no caso de idosos. “Às vezes, o paciente acha que é normal sentir dificuldade de engolir, por associar a idade avançada, e perde a oportunidade de tratar a disfagia, e melhorar sua qualidade de vida”, conta.
Ianne alerta que a disfagia pode apresentar-se do grau leve ao severo: “Pode levar à desnutrição, desidratação, complicações pulmonares, e até à morte, por isso é imprescindível o encaminhamento ao fonoaudiólogo para o diagnóstico e tratamento. No HDT-UFT, temos uma equipe multiprofissional, com nutricionistas, médicos, enfermeiros, dentistas, psicólogos, terapeutas ocupacionais, preparados para o cuidado desses usuários”.
Tratamento
Ainda de acordo com a profissional, a disfagia está associada a outra doença pré-existente, seja de origem neurológica (acidente vascular encéfalico, demência e traumatismo craniano) ou doenças gastrointestinais, traumas, câncer de cabeça ou pescoço. Portando, o tratamento da disfagia consiste em identificar a origem da alteração e na reabilitação da função de deglutição, exigindo o trabalho em equipe multidisciplinar.
Dia Nacional
O dia 20 de março é considerado o “Dia Nacional de Atenção à Disfagia”, no qual, são desenvolvidas diversas ações em todos estados brasileiros com o mesmo intuito de levar informações relevantes à população sobre a doença, quanto ao riscos, a importância do diagnóstico e tratamento precoce.
No HDT-UFT, além da realização do pitstop, na segunda-feira (21), também ocorreu uma live, com o tema “O tratamento da disfagia: abordagem médica, nutricional e fonoaudiológica”, que contou com a presença da fonoaudióloga Ianne, do nutricionista Pedro leite e da médica gastroenterologista, Bárbara Borba. Clique aqui para acessar a live.
Sobre a Ebserh
O HDT-UFT faz parte da Rede Ebserh, desde fevereiro de 2015. Vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) foi criada em 2011 e, atualmente, administra 40 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência.
Como hospitais vinculados a universidades federais, essas unidades têm características específicas: atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), e, principalmente, apoiam a formação de profissionais de saúde e o desenvolvimento de pesquisas. Devido a essa natureza educacional, os hospitais universitários são campos de formação de profissionais de saúde. Com isso, a Rede de Hospitais Universitários Federais atua de forma complementar ao SUS, não sendo responsável pela totalidade dos atendimentos de saúde do país.
Confira a matéria original com outras imagens, publicada no site do HDT/UFT/Ebserh.
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