Programa Academia e Futebol atenderá crianças, adolescentes e pessoas com deficiência em Tocantinópolis
As instituições federais inscritas para o Programa Academia e Futebol já foram selecionadas. Foi publicada uma portaria com o resultado final da homologação das inscrições para apoio à estruturação e ao funcionamento da iniciativa da Secretaria Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania.
O projeto tem como objetivo proporcionar a prática do futebol, futsal e beach soccer a crianças e adolescentes e pessoas com deficiência. Também apoia a produção de conhecimentos sobre a modalidade e incentiva a participação dos pesquisadores em congressos e a promoção de cursos e eventos.
Foram homologadas, ao todo, 40 propostas nos seguintes estados: Rio Grande do Sul (1), Santa Catarina (1), São Paulo (4), Rio de Janeiro (1), Espírito Santo (1), Minas Gerais (4), Distrito Federal (1), Mato Grosso do Sul (2), Alagoas (2), Rio Grande do Norte (1), Bahia (4), Pernambuco (3), Paraíba (1), Ceará (1), Piauí (1), Maranhão (4), Amapá (1), Amazonas (1) Pará (3), Rondônia (1) e Tocantins (2).
Uma das instituições selecionadas foi a Universidade Federal do Ceará. “Na universidade, nós entendemos que o futebol é uma das manifestações esportivas mais significativas para a população, pensando nos aspectos sociais e esportivos. Assim, submetemos uma proposta para o Programa Academia e Futebol e, em nossa proposta, atenderemos 150 beneficiários”, explica Mário Antônio Simim, docente do Instituto de Educação Física e Esporte da Universidade Federal do Ceará e autor da proposta pela unidade.
Segundo o professor, do total de pessoas atendidas pelo programa Academia e Futebol, 60 serão pessoas com deficiência. “Nossa proposta também prevê atendimento e capacitação de profissionais do futebol do interior do estado. Realizaremos quatro cursos de formação em cidades chaves aqui do Ceará. Também realizaremos pesquisa científica para entender como é que o futebol pode contribuir com a sociedade”, afirma.
"A cidade respira futebol"
Outra instituição que será beneficiada com o programa é a Universidade Federal de Tocantins. “O que me motivou a buscar esse programa foi a necessidade contextual, visto que a nossa população é absolutamente apaixonada por futebol (...) Enfim, a cidade respira futebol. E, além disso, vale acrescentar a importância de trabalharmos a questão do futebol para o nosso público alvo prioritário, que são crianças e adolescentes de até 17 anos, fase que nós consideramos crucial para o desenvolvimento de um conjunto de princípios e de valores morais”, conta Adriano Lopes, professor da Universidade Federal de Tocantins e responsável pelo projeto na instituição.
Programa Academia e Futebol
O programa funcionará a partir da instalação de centros de desenvolvimento do futebol em universidades e institutos federais. A iniciativa é custeada com verbas federais, mas também abre espaço para parcerias e recursos provenientes de emendas parlamentares. O Programa Academia e Futebol é destinado a estudantes do ensino fundamental e médio; pesquisadores do campo do futebol e a profissionais interessados em atuar com futebol.
Notícia publicada originalmente aqui.
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