Confira como foi o ato em defesa da educação pública em Arraias
Nessa quarta-feira, 15 de maio, estudantes do país inteiro participaram de atos em defesa da educação. Os estudantes reivindicam que o bloqueio orçamentário determinado pelo governo federal seja revisto. No caso da Universidade Federal do Tocantins (UFT), o bloqueio representa 42% do orçamento para custeio, o que pode inviabilizar a continuidade das atividades da instituição em dois meses.
No extremo sul do Tocantins, em Arraias, o ato em defesa da educação teve início com café da manhã no câmpus e seguiu com a marcha pelos principais pontos da cidade, com músicas e conversa com as pessoas sobre a importância da educação para o país e do impacto da UFT na região de Arraias. A manifestação pacífica se encerrou com almoço feito por pessoas da comunidade e através de doações.
Pela tarde, a UFT recebeu toda a comunidade interna e externa para uma série de oficinas. Foram oferecidas oficinas de microscopia, de jogos da matemática, cubo mágico, de libras (língua brasileira de sinais), oficina colaborativa do projeto Banana-Terra – “O feminismo em contexto de vulnerabilidade social” e de feminismo filosófico.
A professora do curso de Direito, Nayara Galietta, acredita que com as atividades, o Câmpus conseguiu expor para a sociedade toda a importância do ensino, da pesquisa e da extensão para a cidade e para a região. “São 74 projetos de pesquisa já finalizados e 35 ainda em desenvolvimento, totalizando 109 projetos somente no campus de Arraias”.
Pela noite, houve aula pública para toda a comunidade na Praça da Igreja Matriz, em que foi exposto o impacto do contingenciamento de recursos para a continuidade da universidade e para os estudantes, e também debatida a importância da universidade pública, gratuita e de qualidade tem para a região e para o desenvolvimento do país.
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