Universidade Federal do Tocantins

 Inscrições ocorrem de 21 a 24 de janeiro.

No dia 30 de agosto, em Brasília, a Universidade Federal do Tocantins (UFT), representada pelo pró-reitor de graduação, Eduardo Cezari, participou do evento “Diálogos Sobre o Acesso à Educação Superior: Unir para fortalecer o Sisu”. O encontro, que tem o objetivo de debater os desafios da gestão do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), é realizado pelo Ministério da Educação (MEC), com o apoio do Colégio de Pró-reitores de Graduação das IFES (COGRAD), órgão de assessoramento da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (ANDIFES).

Também participaram do evento, de forma remota, a diretora de Registro e Controle Acadêmico, Daniella Borges do Nascimento e a coordenadora de Desenvolvimento Estratégico, Ana Paula Santos, ambas servidoras da Pró-Reitoria de Graduação (Prograd) da UFT.

Na ocasião, Cezari, participou do painel Experiências e Perspectivas na Gestão do Sisu, momento em que cada representante trouxe a realidade de ingresso da sua instituição. “Nós fizemos um levantamento por região, norte, sul, nordeste, centro-oeste e sudeste, com as experiências que nós temos de ingresso com as instituições que utilizam apenas o Sisu para ingresso e aquelas que utilizam processos mistos, como a UFT, por meio do vestibular e Sisu”, explica o pró-reitor.

O encontro também visa discutir as melhorias necessárias para tornar o processo do Sisu mais efetivo. “O MEC, nesse momento, busca compreender um pouco melhor a dinâmica do ingresso nas instituições e quais são os desafios para que se possa pensar em soluções”, relata Cezari, ao destacar que algumas demandas apontadas são bastante comuns entre as instituições. Segundo o pró-reitor, o calendário do Sisu, por exemplo, foi uma questão levantada, para que se possa ter um período maior de divulgação, de matrícula, a definição da documentação básica necessária para comprovação de renda mais simplificada, entre outras questões.

Por fim, Cezari ressalta a sensibilidade do MEC, das diretorias e das coordenações responsáveis por esse processo em ouvir as instituições e estabelecer um diálogo para que se possa avançar na política de acesso ao ensino superior.

Matrículas serão realizadas nos dias 11 e 12 de fevereiro. Oferta foi de 943 vagas.

A Universidade Federal do Tocantins (UFT) oferta 110 vagas para três novos cursos de licenciatura: Intercultural Indígena, Educação Escolar Quilombola e Educação Bilíngue de Surdos. O processo seletivo será feito em etapa única por meio de Análise Curricular. As inscrições iniciam no dia 23 de abril e seguem até 12 de maio, realizadas via internet, através do endereço eletrônico www.copese.uft.edu.br.

Licenciatura Intercultural Indígena

Este curso é voltado para indígenas (professores ou não) que desejam conquistar uma formação docente. Trata-se de um curso de 1ª licenciatura – 4 anos – no Câmpus de Palmas. São ofertadas 40 vagas.

Licenciatura Bilíngue de Surdos

Este curso é voltado para professores (surdos e não surdos) de diferentes áreas que atuam na educação e população surda que desejam conquistar a formação em Educação Bilíngue de Surdos. Trata-se de um curso de 2ª licenciatura – 2 anos – no Câmpus de Palmas, e por isso é obrigatório comprovar a formação em um curso de licenciatura. São 40 vagas no total.

Licenciatura Educação Escolar Quilombola

Este curso é voltado para a comunidade quilombola (professores ou não) que desejam a formação específica de educação escolar quilombola. Este curso será ofertado no Câmpus de Arraias e é 1ª licenciatura – 4 anos, com 30 vagas no total.

Quem pode participar?

Os cursos da UFT são para atender uma demanda de formação de indígenas, quilombolas e pessoas surdas. Todos os alunos indígenas, quilombolas e pessoas surdas terão direito a uma bolsa mensal no valor de R$ 700,00 do início ao fim do curso.

As aulas ocorrerão no período de férias, julho e janeiro, na UFT, e durante os outros períodos, na comunidade. "São realizados em alternância pedagógica, uma estratégia formativa que se caracteriza pela organização dos processos educativos em tempo universidade e tempo comunidade", explica a coordenadora do Parfor na UFT, Carolina Machado.

Parfor Equidade

Os novos cursos são do Programa Nacional de Fomento à Equidade na Formação de Professores da Educação Básica – Parfor Equidade, uma ação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), idealizada junto à Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (SECADI/MEC) que visa formar professores em licenciaturas específicas para atendimento das redes públicas de educação básica ou das redes comunitárias de formação por alternância.

De acordo com Carolina Machado, os três novos cursos são parte das ações de expansão da universidade. “No decorrer dos últimos 20 anos, a UFT vem assumindo um papel de excelência acadêmica e científica na região Norte do Brasil e no estado do Tocantins e tem ampliado de maneira rápida e sustentável a oferta de vagas em cursos de graduação, e estes 3 novos cursos de licenciatura do Parfor são parte das ações de expansão da UFT.”

Confira todas as informações no edital do certame, publicado no site da Comissão Permanente de Seleção (Copese). Clique aqui.

Na última terça-feira, 02 de abril, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou os resultados do Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição (IGC), que avaliou 1.998 instituições de ensino superior, públicas e privadas.

E de acordo com o Instituto, a UFT obteve nota 04 (de máximo 5) no IGC. Dentre os cursos de graduação avaliados com essa nota estão: ciências contábeis, direito, ciências econômicas, jornalismo, administração, administração pública, relações internacionais e psicologia. Confira a matéria completa aqui.

O IGC é um dos instrumentos utilizados para conhecer o desempenho das instituições de ensino superior do Brasil. Ele é construído com base numa média ponderada das notas dos cursos de graduação e pós-graduação de cada Instituição.

Além do Índice Geral dos Cursos - IGC, também foram avaliados outros indicadores, como Conceito Preliminar do Curso – CPC e Indicador de Diferença entre os Desempenhos Observado e Esperado – IDD. Na tabela abaixo, os cursos melhor avaliados.

Para o Reitor da UFT, Luis Eduardo Bovolato, esse índice representa um crescimento e melhoria gradual, um esforço institucional e coletivo em prol da melhoria e qualidade dos cursos oferecidos pela Universidade. "Para chegar nesse índice, são várias dimensões avaliadas, desde a infraestrutura, quadro docente e uma série de quesitos e quando se compara alguns anos atrás para hoje, se percebe uma evolução crescente da qualidade da Universidade e dos cursos que nós oferecemos. Isso é fruto de muito trabalho e organização, um acompanhamento rigoroso do Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI e de uma série de elementos que colaboram para que a UFT possa, ao final de um ciclo avaliativo, obter essa nota 4 (de máximo 5). Espero que a gente possa, ao final da gestão, alcançar a tão esperada nota 5 no Índice Geral de Cursos. Mas essa nota 4 se destaca no contexto regional e se posiciona muito bem entre as Instituições Públicas da Região Norte. Estamos todos de parabéns e essa conquista merece ser comemorada."

Pró-reitor de Graduação da UFT, Eduardo Cezari, enaltece toda a comunidade acadêmica. “Gostaria de parabenizar a toda comunidade acadêmica por nosso Índice Geral de Cursos nota 4 na avaliação do INEP, tanto os cursos de graduação como de pós-graduação, que fazem da Universidade Federal do Tocantins a melhor Universidade do Estado do Tocantins”.

Inscrições para o Exame começam no dia 27 de junho