Em uma parceria que envolve diversos órgãos do Sistema Único de Saúde (SUS) do Estado do Tocantins e da Prefeitura de Palmas, o Câmpus de Palmas da Universidade Federal do Tocantins (UFT) ampliou a campanha do Ministério da Saúde no âmbito da unidade e estão trabalhando juntos em ações focadas no combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como Dengue, Chikungunya e Zika.
A campanha do Ministério da Saúde é intitulada "Brasil Unido contra a Dengue" e tem como objetivo conscientizar a população sobre a importância de eliminar os criadouros do mosquito em suas residências e locais de trabalho. Na universidade, a iniciativa também busca envolver as atividades de ensino, pesquisa e extensão na educação da comunidade sobre como prevenir a proliferação do Aedes aegypti.
De acordo com o professor Diego de Abreu Noleto, coordenador do projeto de extensão, a campanha inclui a divulgação de informações sobre as arboviroses, que são doenças causadas por vírus transmitidos por mosquitos; as medidas recomendadas para combater o mosquito, como, por exemplo, a eliminação de recipientes que acumulem água parada, como caixas d'água, pneus, vasos de planta e garrafas pet. “Nossos alunos estudam o funcionamento do SUS e da Saúde da Família e buscamos com as práticas extensionistas orientar a população a ficar atenta aos sintomas das arboviroses, que incluem febre alta e persistente, dores musculares e nas articulações, manchas vermelhas na pele, dor de cabeça e atrás dos olhos, entre outros”, comenta o professor que também é médico no SUS.
O diretor do Câmpus de Palmas, professor Moisés de Souza Arantes Neto, cita que a iniciativa é práxis de um trabalho conjunto entre a UFT e o Ministério da Saúde para reforçar o compromisso da instituição em promover a saúde e o bem-estar da população tocantinense. “Estamos em uma região onde as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti representam um desafio constante. Nossos alunos, de todos os cursos, convivem com essa realidade e ao nos unirmos na campanha queremos reforçar a procura por uma Unidade Básica de Saúde mais próxima, principalmente nas convivências com as populações mais vulneráveis às arboviroses, como idosos, gestantes e crianças menores de dois anos, que requerem cuidados especiais”, reforça o diretor.
Saiba mais (clique aqui)ou em: https://www.gov.br/saude/pt-br/campanhas-da-saude/2023/combate-ao-mosquito
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