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HDT

Sistema Eletrônico de Informações será implantado no HDT-UFT

A unidade hospitalar é a 13ª instituição filiada à Rede Ebserh a adotar ao sistema. Dia 18 de fevereiro é a data prevista para o início da utilização

Videoconferência de implantação do SEI no HDT (Foto: Daianni ParreiraNa tarde desta quarta-feira (16) equipe multiprofissional do Hospital de Doenças Tropicais da Universidade Federal do Tocantins (HDT-UFT) realizaram videoconferência com facilitadores da sede da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares em Brasília (DF) para implantação do Sistema Eletrônico de Informações (SEI) na instituição. A unidade hospitalar é a 13ª instituição filiada à Rede Ebserh a adotar essa ferramenta nacional, no qual utiliza módulos e funcionalidades em busca da eficiência administrativa no ambiente digital. Dia 18 de fevereiro é a data prevista para a virada de chave.

Na ocasião, o chefe de Serviço de Sistemas de Gestão Corporativa da Ebserh, Diego Souza Silva Almeida explicou que o processo de implantação será dividido em quatro etapas: alinhamento entre o departamento de Tecnologia da Informação da sede e do Hospital Universitário Federal; alinhamento entre o comitê gestor do SEI e da governança do hospital; pré-implantação (inclui a capacitação dos usuários e a digitalização dos processos); e a virada de chave, que libera efetivamente o uso e inicia o monitoramento da ferramenta.

Ao final da reunião, o gerente administrativo do HDT-UFT, Missael Araújo de Lima ressaltou a importância da adesão a este sistema. “Ficamos muito contentes em saber que somos o primeiro hospital a implantar o SEI em 2019, faz tempo que tínhamos o interesse e vamos fazer o possível para cumprir as atividades nos prazos. Será estratégico na gestão do hospital, ao passo que amplia a transparência nos processos administrativos, além de otimizar os custos, melhorar os fluxos e dar celeridade aos trâmites ”, concluiu.

Sobre o SEI

O SEI é um sistema desenvolvido pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4). A solução é cedida gratuitamente para instituições públicas e permite transferir a gestão de documentos e de processos eletrônicos administrativos para um único ambiente virtual. No Brasil, mais de uma centena de entidades da administração pública já usam o SEI ou estão em fase de adaptação.

Em setembro de 2017, o SEI começou a ser utilizado na Ebserh e, paulatinamente, tem sido implantado em todas as suas filiais. Permite a gestão de documentos e processos administrativos num mesmo ambiente virtual, abolindo-se a prática de diferentes sistemas em cada parte da administração pública e a tradicional movimentação em papel.

Vantagens: Tramitação eletrônica de processos; Trabalho simultâneo por diferentes atores; Padronização de documentos por meio de modelos; Aumento na transparência dos processos; Redução dos gastos com papel, impressão e correios; Maior eficiência na gestão documental; Acesso via web.

Sobre a Ebserh

Desde fevereiro de 2015, o HDT-UFT faz parte da Rede Ebserh. Vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) atua na gestão de hospitais universitários federais. O objetivo é, em parceria com as universidades, aperfeiçoar os serviços de atendimento à população, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), e promover o ensino e a pesquisa nas unidades filiadas.

A empresa, criada em dezembro de 2011, administra atualmente 40 hospitais e é responsável pela gestão do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf), que contempla ações em todas as unidades existentes no país, incluindo as não filiadas à Ebserh.

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Usuários com sequela da hanseníase ganham autonomia por meio da tecnologia assistiva em 3D

“Avaliar o impacto que a tecnologia assistiva em 3D terá nas atividades diárias do usuário com sequela da hanseníase”, este é o principal foco do projeto de extensão desenvolvido pelo serviço de Terapia Ocupacional, Odontologia, Fisioterapia, Medicina (profissionais e acadêmicos), entre outros, do Hospital de Doenças Tropicais da Universidade Federal do Tocantins (HDT-UFT/Ebserh), em parceria com o Parque Tecnológico de Empreendedorismo, Qualificação e Inovação (Pequitec) do Centro Universitário Tocantinense Presidente Antônio Carlos (Unitpac).

A terapeuta ocupacional Cinthya Martins conta que durante muito tempo vem tentando diversas alternativas para atender os pacientes com sequela da hanseníase, de modo que eles possam realizar atividades corriqueiras como escovar os dentes, abrir uma porta, pentear o cabelo, ou levar o talher à boca para se alimentar. Deste modo, se utilizava de materiais descartáveis, e de baixo custo para confecção manual dessas adaptações.

“Neste contexto surgiu a parceria com o parque tecnológico do UNITPAC, que dispõe de impressora 3D. Então nós demandamos o molde, e eles produzem esse item que é doado ao usuário que, em terapia, é acompanhado por uma equipe multiprofissional do HDT-UFT, conforme a limitação dele”. 

A coordenadora de inovação do UNITPAC, Elizane Mesquita, explica como é realizado o processo: “Através dos protótipos disponibilizados pela terapeuta ocupacional, é possível transformar o projeto digital em peça física, utilizando uma impressora 3D. Trata-se de uma Raise 3D Pro2 Plus, que tem capacidade de imprimir peças complexas, suporta vários tipos de filamento e tem uma velocidade de produção excelente. O filamento utilizado para impressão das peças foi o PLA (ácido polilactídeo), que consiste em um plástico biodegradável, bastante utilizado no mercado.

Com o arquivo do protótipo baixado no computador, é possível fazer alterações/adaptações de acordo com a necessidade do paciente. Esse processo de alteração é realizado através do software da própria impressora que fica instalado no computador da instituição, ou por meio do programa online de modelagem tridimensional chamado Tinkercad, que roda em navegador web.

“Finalizadas as alterações da peça, o projeto é enviado à impressora para iniciar o processo de produção; a impressora Rise 3D é conectada ao computador por meio da rede de internet. O tempo de impressão varia de acordo com cada peça, mas o tempo médio está entre 4 e 5 horas, para a peça ser finalizada”, conclui a coordenadora.

Cinthya ressalta que as adaptações podem contribuir para melhora da autonomia, autoestima, independência do paciente: “E outro objetivo é propiciar um trabalho especializado com a participação de equipe multiprofissional, interdisciplinar e entre instituições para o bem do usuário atendido no HDT-UFT. Além ainda do impacto socioeconômico que a distribuição gratuita dessas tecnologias pode ter na vida do usuário do SUS”.

A estudante Estéfane Silva faz uso de vários desses itens e conta que auxilia muito no seu dia a dia porque, segundo ela, tem perda de força nas mãos e falta de tato, então dá segurança também para não se machucar: “Abrir uma tampa de garrafa para muitos é uma atividade simples, mas para quem tem sequelas é muito difícil, então esses produtos estão fazendo a diferença na minha vida”, disse.

Já a Senhora Rosângela Silva que ainda não faz uso dessas adaptações, em consulta com a terapeuta ocupacional, falou de sua vontade de voltar a fazer crochê. A profissional, após fazer a demonstração de alguns itens disponíveis no consultório, prometeu fazer o estudo para atender a necessidade da paciente.

Clique aqui e confira o vídeo com mais informações sobre o projeto.

Sobre a Rede Ebserh

O HDT-UFT faz parte da Rede Ebserh, desde fevereiro de 2015. Vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) foi criada em 2011 e, atualmente, administra 40 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência.

Como hospitais vinculados a universidades federais, essas unidades têm características específicas: atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), e, principalmente, apoiam a formação de profissionais de saúde e o desenvolvimento de pesquisas. Devido a essa natureza educacional, os hospitais universitários são campos de formação de profissionais de saúde. Com isso, a Rede de Hospitais Universitários Federais atua de forma complementar ao SUS, não sendo responsável pela totalidade dos atendimentos de saúde do país.

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