Coordenação do CEPIC UFT reúne terapeutas tocantinenses para a organização do I Fórum Estadual das PICS
Na manhã desta segunda-feira, 30 de janeiro, a coordenação do Centro de Práticas Integrativas Complementares da UFT (CEPIC), na pessoa da professora Ana Edith Farias Lima, reuniu-se com terapeutas municipais e estaduais que atuam no oferecimento Práticas Integrativas Complementares em Saúde ( PICS), para discutir a realização do I Fórum Estadual sobre o tema. O objetivo da reunião foi articular e viabilizar a realização do Fórum, com objetivo de contribuir para o fortalecimento da Política Nacional de Práticas Integrativas Complementares (PNPICS) do SUS.
Além dos terapeutas, participaram da reunião, a diretora da Caixa de Assistência dos Advogados do Tocantins (CAATO), Raquel Custódio Alves e representantes de órgãos não governamentais como a Associação de Mulheres de Luzimangues (AMLUZ) e da Articulação Nacional de Movimentos e Práticas de Educação Popular e Saúde (ANEPS-TO). O encontro também contou com a presença da professora Rhavenna Oliveira, do Curso de Enfermagem, que também está à frente da organização do evento, do diretor do Câmpus de Palmas, Moisés de Souza Arantes e da vice-diretora, Glêndara Aparecida Martins.
Durante a reunião, foram discutidas as estratégias, as datas e toda a grade de programação do evento, que deve acontecer no final de abril. A ideia é que, a partir da realização desta primeira edição, o Fórum se torne um evento contínuo, que seja realizado anualmente, para fomentar o debate sobre a importância das terapias complementares na área da saúde e da integração de saberes populares com os científicos no tratamento da população. A programação completa do evento será divulgada nos próximos dias.
Para a professora Ana Edith, a reunião de hoje trouxe perspectivas animadoras e solidificou a realização do evento: “A manhã de hoje foi muito produtiva, saímos daqui bem tarde, e isso significa , que as pessoas estão envolvidas, querem e estão com o mesmo desejo de que a gente realmente realize o evento”. Ela também destaca o papel da UFT na articulação do evento: Eu penso que esse evento sendo na Universidade, é importante porque é papel da Universidade abrir espaços de discussão, para debate para que a gente fortaleça, de fato, que é um dos nossos objetivos, a Política de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde no SUS. E a Universidade é o espaço para essas discussões”.
A professora Rhavenna Oliveira também ressalta a importância da Universidade apoiar um evento que levante uma discussão mais profunda sobre as PICS. Segundo ela, o evento dialoga com essência da Universidade que levar conhecimento através do ensino, pesquisa e extensão: “Este evento tem como objetivo divulgar as Práticas Integrativas Complementares, por que, apesar da PNPICS ser de 2006, nós conseguimos observar como profissionais da área da saúde, que a população não conhece , que os profissionais de saúde ainda têm dificuldades de aderir a essas práticas e até mesmo não conhecem as práticas que fazem parte da Política, porque quando ela foi lançada ela tinha um quantitativo e conforme o tempo foi passando outras proativas integrativas foram contempladas. Então a Universidade pode ajudar nesse diálogo”.
Raquel Custódio, enfatiza a importância do trabalho que o CEPIC UFT realiza junto aos advogados atendidos, através da parceria firmada com a CAATO e destaca a relevância da realização do Fórum: “Tem sido muito positivo a parceria que nós formalizamos, em razão do enfrentamento das dificuldades da própria carreira do advogado, que trazem a ansiedade e o estresse e as terapias oferecidas têm sido positivas nesse tratamento. E o evento é uma boa oportunidade para divulgar esse trabalho que vem sendo feito pela Universidade com muita competência, com muita qualidade e também para se galgar espaços maiores , como foi proposto e levar essas terapias integrativas complementares a nível de SUS para que toda a população tenha acesso. Acredito que vai ser de muito sucesso, temos profissionais muito competentes à frente desse evento”.
Para a facilitadora de Constelação Familiar, Socorro Mateus, que também participou do encontro de organização do Fórum, o evento está sendo pensado para ser mais que uma divulgação dos benefícios da PICS: “Nós estamos aqui organizando e harmonizando para que a gente possa divulgar, mas também exigir do Estado a prática das terapias integrativas para que as pessoas sejam beneficiadas em um nível geral no Sistema Único de Saúde”. Michel Rodrigues, que é fisioterapeuta e também trabalha com terapias integrativas, ressalta que o evento é importante para mostrar que as PICS vão além da área da saúde: “ No evento nós queremos destacar a importância de cada terapia, que são necessárias para todas as comunidades, não só para a área da saúde. Nós temos que ter essa conscientização da importância da terapia para cada um, em que elas ajudam e, nós podemos olhar as terapias também como uma prevenção para não se chegar em situação mais complicada da saúde”.
Nassa Silva, que é atual presidente da AMLUZ, destaca que é essencial que a população tome conhecimento do potencial das PICS nos tratamentos de saúde e o Fórum vai propor essa visão: “Participar desse encontro de hoje foi muito importante, exatamente pelo que a gente trabalha. Corpo e mente formam um só sistema e ambos se influenciam e essas terapias têm ajudado muito as curas desde o emocional até o corpo físico. Então estamos aqui para divulgar, para somar e nosso interesse é levar essa informação para toda a população”. Para Percília Lopes, que atua com a terapia Barra de Acess, o evento fazer com que o conhecimento sobre os benefícios das terapias holísticas alcancem um número maior de pessoas: “Nesse primeiro Fórum a gente vai trabalhar para divulgar as terapias, principalmente para aquelas pessoas que estão precisando nesse momento, que eu acredito que são muitas”.
Para mais informações sobre o evento, acompanhe o portal de notícias da UFT e as páginas do CEPIC e do Curso de Enfermagem no Instagram.
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