UFT se organiza para implantar as novas diretrizes para a extensão
A Universidade Federal do Tocantins (UFT) já está em processo de mudança para implantação das diretrizes estabelecidas pela Resolução assinada pelo Ministério da Educação (MEC) em relação às Políticas de Extensão da Educação Superior Brasileira. As diretrizes estão regulamentadas na Meta 12.7 da Lei nº 13.005/2014, que aprova o Plano Nacional de Educação (PNE) 2014-2024, e que prevê a inclusão da Extensão nos currículos e projetos pedagógicos dos cursos de graduação.
A normativa aprovada pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) define novos conceitos e princípios para a Extensão em todo sistema de Educação Superior Brasileiro, estabelecendo novos parâmetros de avaliação, registro e planejamento das ações de extensão. As Instituições de Ensino Superior (IES) terão até o dia 14 de dezembro de 2021 para implantação e adequação, conforme a Resolução.
Creditação
A inserção da extensão nos currículos funciona como creditação de um percentual de 10% na carga horária total do curso, em programas e projetos de extensão cadastrados na Pró-reitoria de Extensão, Cultura e Assuntos Comunitários (Proex) em todos os currículos da graduação de extensão. Segundo a titular da Proex, a pró-reitora Maria Santana Ferreira, a Universidade já está promovendo capacitações para os comitês setoriais nos Câmpus da UFT, bem como para os Núcleos Docentes Estruturantes (NDE's), para a compreensão da normativa no que diz respeito a curricularização da extensão. Outras iniciativas referente à essa implantação já estão em processo, como a preparação da minuta da creditação, que, após sua aprovação, os currículos serão reorganizados, assim como os documentos legais da Universidade. Estima-se que todo o processo de mudança seja realizado ao longo de 2019 para que em 2020 a normativa seja implantada.
Maria Santana explicou ainda quais serão os benefícios trazidos por essas mudanças. "Vai 'oxigenar' a Universidade. A Universidade só tem valor quando ela consegue contribuir para a formação do estudante perante a sociedade. E para os professores é um princípio básico, pois a Universidade tem que cumprir com seu papel social", diz a pró-reitora, enfatizando que a extensão universitária faz com que a universidade compreenda seu papel social na comunidade. Sendo portanto, a inter-relação entre a universidade e a comunidade externa. Ela frisa ainda que "a normativa vai incentivar o professor a visualizar a sociedade, levantando respostas e contribuindo para a formação social", complementa.
Saiba mais sobre a Resolução e o parecer do CNE aqui.
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