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OPAJE

Programa promove oficina de videorreportagem em escola pública

Por Samuel Lima | Publicado: Terça, 25 de Abril de 2017, 17h46 | Última atualização em Quarta, 26 de Abril de 2017, 09h39

Usar a produção de videorreportagens sobre temas da vida escolar para ensinar sobre a construção da notícia. Este é um dos objetivos da oficina Pocket Reportagem: um olhar crítico sobre a vida na escola, iniciada nesta segunda-feira (24), no Centro de Ensino Médio Castro Alves, em Palmas. A ação é do programa Escola Livre de Jornalismo, do Observatório de Pesquisa Aplicada ao Jornalismo e ao Ensino (Opaje) da Universidade Federal do Tocantins.

Momento da oficina, no Centro de Ensino Médio São José (Foto: Cleide Veloso/Divulgação)Momento da oficina, no Centro de Ensino Médio São José (Foto: Cleide Veloso/Divulgação)

Segundo integrantes do programa, em quatro encontros quinzenais, estudantes do primeiro ano do Ensino Médio terão contato com conteúdos teóricos e práticos sobre a produção da notícia e, ao final, produzirão vídeos que comporão uma mostra. A aluna Stefani Brito, de 15 anos, é uma das participantes. Ela ressaltou que gostou do primeiro encontro e que a forma como a câmera é posicionada e a escolha do que será filmado foi o que mais lhe chamou a atenção. “Temos que filmar não só aquilo que é bonito, temos que mostrar a realidade”, disse aos integrantes do programa.

Jonas Pereira Lima, professor de Língua Portuguesa que vai acompanhar a oficina, frisou que o diálogo Escola e Universidade promove a troca de novos conhecimentos, pontuando como positiva a iniciativa. “A didática da oficina vai facilitar e incentivar os alunos a produzirem reportagens inusitadas em que os eles serão participantes, criadores e produtores das reportagens. Nessa perspectiva, o ensino está oferecendo oportunidade de o aluno se tornar um cidadão mais inteirado com a realidade do mundo e a exercendo seu papel social de formar para a vida”, comentou o professor.

Para o coordenador do Opaje, professor Gilson Pôrto Junior, a atividade aproxima a universidade da comunidade, de forma inovadora. “O Programa Escola Livre de Jornalismo permite que pós-graduandos se insiram nas escolas e agreguem valor à formação dos jovens", destacou. A oficina de Pocket Reportagem foi ministrada em 2016 na Escola de Tempo Integral Olga Benário, também na capital. Outras oficinas, também da Escola Livre de Jornalismo, sobre cinema, radiojornalismo, jornal mural, fotografia e meio ambiente estão em execução em escolas públicas da Capital e em Gurupi. A atividade também é resultado da parceria entre a Escola Livre de Jornalismo e do projeto Cinema, Educação e Direitos Humanos, parceria entre UFT e Universidade Federal Fluminense. (Com informações de Rafaela Mazzola)

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